Perspectiva epidemiológica da evolução da pandemia da covid-19 no estado do amapá, norte do brasil
Introdução: a COVID-19 impactou os sistemas de saúde em todo o mundo, rapidamente o vírus disseminou-se no Brasil, atingindo de modo distinto as 27 unidades Federativas do país. A região norte do Brasil registrou o menor número de casos e óbitos acumulados da doença. Entretanto, trata-se de região d...
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Published in: | Revista brasileira de crescimento e desenvolvimento humano Vol. 31; no. 3; p. 414 |
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Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
Sao Paulo
Journal of Human Growth and Development
01-01-2021
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Subjects: | |
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Summary: | Introdução: a COVID-19 impactou os sistemas de saúde em todo o mundo, rapidamente o vírus disseminou-se no Brasil, atingindo de modo distinto as 27 unidades Federativas do país. A região norte do Brasil registrou o menor número de casos e óbitos acumulados da doença. Entretanto, trata-se de região de grande extensão territorial e baixa densidade demográfica, marcada por desigualdades socioeconômicas, presença de população vulnerável como tribos indígenas, povos ribeirinhos e quilombolas. Os fatores sociodemográficos podem contribuir para a disseminação do coronavírus na região, assim, fazem-se necessários estudos que analisem os indicadores epidemiológicos relacionados à pandemia. Objetivo: avaliar as tendências da incidência, mortalidade e letalidade da COVID-19 no estado do Amapá, durante o período de março de 2020 a abril de 2021. Método: foi realizado um estudo ecológico de séries temporais, com dados de livre acesso, oriundos da Secretaria de Saúde do Estado do Amapá. Foi calculado a taxa de incidência e mortalidade por 100.000 habitantes e letalidade percentual. As taxas brutas foram calculadas por municípios, idade e sexo e por mês. Foi realizado o teste de regressão de Prais-Winsten, as tendências das taxas mensais foram classificadas em crescentes, decrescentes ou estacionárias. Resultados: houve 99,936 casos e 1,468 óbitos acumulados por COVID-19 no Estado do Amapá durante o período estudado. As cidades de Macapá e Santana, que apresentaram densidades demográficas e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais elevados, apresentaram o maior número de casos e óbitos. A população mais vulnerável foi constituída pelos idosos do sexo masculino, com idade igual ou superior a 70 anos, estes indivíduos apresentaram as maiores taxas acumuladas de incidência, letalidade e mortalidade. A segunda onda da doença (outubro de 2020 a abril de 2021) ilustrou um cenário mais agravante, com crescentes nas taxas de incidência e mortalidade. Conclusão: a pandemia da COVID-19 no estado do Amapá está em crescente evolução, o que ilustra que medidas de prevenção não farmacológicas e aceleração à vacinação devem ser fortalecidas para evitar o desenvolvimento de futuras ondas da doença. |
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ISSN: | 0104-1282 2175-3598 |
DOI: | 10.36311/jhgd.v31.12610 |