EXÍLIO, TRADUÇÃO E ANTROPOFAGIA NA LITERATURA MUNDIAL

O objetivo desse artigo é apresentar e discutir aquilo que poderia ser chamado de crítica do exílio, crítica fundamentada nos estudos de tradução. Partimos do conceito de Literatura Mundial, proposto por Goethe, que depende da tradução entre literaturas nacionais para realizar-se. A partir das conce...

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Published in:Revista brasileira de literatura comparada Vol. 20; no. 34; pp. 12 - 22
Main Authors: Alice Maria de Araujo Ferreira, Tarsilla Couto de Brito
Format: Journal Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Literatura Comparada 01-08-2018
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Summary:O objetivo desse artigo é apresentar e discutir aquilo que poderia ser chamado de crítica do exílio, crítica fundamentada nos estudos de tradução. Partimos do conceito de Literatura Mundial, proposto por Goethe, que depende da tradução entre literaturas nacionais para realizar-se. A partir das concepções de tradução de Benjamin e Glissant, desenvolvemos uma reflexão sobre as fronteiras dos estudos literários e dos estudos de tradução na atualidade e verificamos a ressignificação da ideia de Literatura Mundial. Recorremos, então, ao conceito de Mundialidade de Said para chegar à metáfora do Exílio como prática de leitura literária atenta ao contato entre línguas sem cair, contudo, nos identitarismos que substituíram os nacionalismos ao longo do século XX.
ISSN:0103-6963
2596-304X