Mulheres pretas e pardas: vulnerabilidades ocorridas de 2010 a 2018 no extremo sul baiano

A violência altera a sociedade de inúmeras formas, sendo desproporcional em relação às mulheres, principalmente, pretas e pardas em situação de vulnerabilidade, o que as deixam propensas a marcas que influenciam seu cotidiano. Objetivou-se com esta temática analisar a prevalência de violência domést...

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Published in:UNINGÁ Review (Online) Vol. 37
Main Authors: Bárbara Ferraz Barbosa, Camila Bordignon Barbosa, Debora Neves de Santana, Cosme Andrade de Almeida, Vivian Miranda Lago
Format: Journal Article
Language:English
Published: Editora UNINGÁ 01-10-2022
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Description
Summary:A violência altera a sociedade de inúmeras formas, sendo desproporcional em relação às mulheres, principalmente, pretas e pardas em situação de vulnerabilidade, o que as deixam propensas a marcas que influenciam seu cotidiano. Objetivou-se com esta temática analisar a prevalência de violência doméstica, sexual e/ou outras condicionantes em mulheres pretas e pardas no período de 2010 a 2018, no extremo sul baiano. Para a concretude da presente pesquisa, no campo metodológico optou-se pela abordagem epidemiológica, transversal, descritiva por meio das informações secundarias fornecidas pelo Ministério da Saúde na base de dados DATASUS, avaliando o estado e a macrorregião do Extremo Sul, correlacionando com o número de violência psicológica/moral em ambos. Ao adentrar as questões que nortearam este estudo, percebeu-se que diante do universo pesquisado os resultados evidenciam um número de casos crescentes, sendo 873 casos em 2010 para 25.872 em 2018 no estado, quando analisada a macrorregião, houve um total de 1.751 casos, quanto à violência psicológica/moral, o pico máximo ocorreu em 2018, em ambas as regiões; o estudo mostra um aumento exorbitante da violência no que se concerne às mulheres pretas e pardas em situação de risco na Bahia, sobretudo na macrorregião. Conclui-se que é necessário um aumento de medidas que vise maior amparo e cuidado às vítimas, uma vez que o lar é "lugar mais perigoso para essas mulheres", o que culmina, frequentemente em violência de longa duração.
ISSN:2178-2571