O efeito de um protocolo de hidratação programado na performance física de árbitros de futebol em partidas do campeonato amador

O objetivo deste manuscrito foi avaliar, em estudo prospectivo e transversal, as respostas fisiológicas e o desempenho de árbitros de futebol submetidos a protocolo de hidratação com isotônicos ou água. Foram estudados dez indivíduos, homens, idade média 37,1 ± 5,0 anos, do quadro do Sindicato dos Á...

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Published in:Revista Brasileira de Futsal e Futebol Vol. 13; no. 54; pp. 419 - 428
Main Authors: Cristiano Ralo Monteiro, Milena Fogagnoli, Regis Bruni Andriolo, Lealdo Alves Machado, Yara Queiroga Confessor, Turibio Leite de Barros Neto, Japy Angelini Oliveira Filho
Format: Journal Article
Language:English
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 01-03-2022
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Summary:O objetivo deste manuscrito foi avaliar, em estudo prospectivo e transversal, as respostas fisiológicas e o desempenho de árbitros de futebol submetidos a protocolo de hidratação com isotônicos ou água. Foram estudados dez indivíduos, homens, idade média 37,1 ± 5,0 anos, do quadro do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo, em jogos do campeonato amador. Foi avaliado o peso corporal antes e após as partidas, a medida da diurese pós-pesagem, a frequência cardíaca média, e o estresse térmico (método de Yaglou, Minard, modificado). Aplicaram-se de forma alternada, o Protocolo de Hidratação Habituall (PHH) (800 mL de água), extraído de questionário respondido pelos árbitros participantes, e o Protocolo de Hidratação Proposta (PHP) (1300 mL de isotônico). Os jogos foram filmados e analisados pelos métodos de Withers - distância total percorrida e de Valquer - distribuição da distância em ações. Não houve diferença significativa (p<0,05) entre os protocolos de hidratação habitual e o proposto, em relação às seguintes variáveis: distância total percorrida, diferença percentual da distância total percorrida (segundo tempo versus primeiro tempo), frequência cardíaca média, diferença de peso corporal (pré e pós-partida), volume de líquidos ingeridos, taxa de sudorese, estresse térmico e percentual de desidratação. Concluímos que o uso de água ou isotônico não alterou os mecanismos de regulação térmica e o desempenho dos árbitros de futebol.
ISSN:1984-4956