Sobre o conhecimento do que algo é
Atribuições de conhecimento com a forma “S sabe o que X é” são comuns em nosso discurso cotidiano. Apesar disso, o conhecimento do que algo é foi, até o momento, esquecido pela literatura em epistemologia. Nosso propósito, neste artigo, é começar a remediar tal esquecimento. Defenderemos uma teoria...
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Published in: | Argumentos (Universidade Federal do Ceará) Vol. 2; no. 3 |
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Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Ceará
01-01-2010
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Subjects: | |
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Summary: | Atribuições de conhecimento com a forma “S sabe o que X é” são comuns em nosso discurso cotidiano. Apesar disso, o conhecimento do que algo é foi, até o momento, esquecido pela literatura em epistemologia. Nosso propósito, neste artigo, é começar a remediar tal esquecimento. Defenderemos uma teoria contextualista acerca do conhecimento do que algo é, caracterizada por duas teses. De acordo com a primeira delas, os requerimentos para que um sujeito saiba o que algo é podem variar de acordo com o contexto em que tal conhecimento é atribuído, em uma escala com graus de exigência. De acordo com a segunda tese, o termo “saber”, quando ocorre em expressões da forma “S sabe o que X é”, é sensível ao contexto, sendo, ao menos em parte, semanticamente constituído por requerimentos que podem variar de acordo com o contexto de atribuição, em uma escala com graus de exigência. |
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ISSN: | 1984-4247 1984-4255 |