Sobre o conhecimento do que algo é

Atribuições de conhecimento com a forma “S sabe o que X é” são comuns em nosso discurso cotidiano. Apesar disso, o conhecimento do que algo é foi, até o momento, esquecido pela literatura em epistemologia. Nosso propósito, neste artigo, é começar a remediar tal esquecimento. Defenderemos uma teoria...

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Published in:Argumentos (Universidade Federal do Ceará) Vol. 2; no. 3
Main Authors: André Joffily Abath, Eduarda Calado Barbosa
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Ceará 01-01-2010
Subjects:
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Description
Summary:Atribuições de conhecimento com a forma “S sabe o que X é” são comuns em nosso discurso cotidiano. Apesar disso, o conhecimento do que algo é foi, até o momento, esquecido pela literatura em epistemologia. Nosso propósito, neste artigo, é começar a remediar tal esquecimento. Defenderemos uma teoria contextualista acerca do conhecimento do que algo é, caracterizada por duas teses. De acordo com a primeira delas, os requerimentos para que um sujeito saiba o que algo é podem variar de acordo com o contexto em que tal conhecimento é atribuído, em uma escala com graus de exigência. De acordo com a segunda tese, o termo “saber”, quando ocorre em expressões da forma “S sabe o que X é”, é sensível ao contexto, sendo, ao menos em parte, semanticamente constituído por requerimentos que podem variar de acordo com o contexto de atribuição, em uma escala com graus de exigência.
ISSN:1984-4247
1984-4255