Exposição ocupacional a medicamentos antineoplásicos em clínicas veterinárias no município do Rio de Janeiro

Médicos veterinários estão expostos constantemente a riscos químicos, físicos e biológicos durante a prática de sua profissão. Médicos veterinários, de 78 dos 88estabelecimentos registrados no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro e com mais de cinco anos de funcionamento, fora...

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Published in:Vigilância Sanitária em Debate Vol. 1; no. 1
Main Authors: Mônica Faria da Silva, Flavio Pinto dos Santos, Ketrine Ferreira da Silva, Marcia Sarpa de Campos Mello, Karen Friedrich
Format: Journal Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 01-12-2012
Subjects:
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Description
Summary:Médicos veterinários estão expostos constantemente a riscos químicos, físicos e biológicos durante a prática de sua profissão. Médicos veterinários, de 78 dos 88estabelecimentos registrados no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro e com mais de cinco anos de funcionamento, foram entrevistados sobre o uso de medicamentos antineoplásicos, medidas de proteção individual e efeitos tóxicos associados. A vincristina (100%) é o antineoplásico mais utilizado, seguido da ciclofosfamida (27,02%). Nenhuma das clínicas visitadas possuía capela de fluxo laminar; 58,10% dos profissionais não utilizavam máscaras, 16,20% não usavam luvas e 14,85% nenhum tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI); 30% relataram não conhecer os efeitos tóxicos decorrentes da exposição aos antineoplásicos. A maioria dos entrevistados relatou que, durante a graduação, não recebeu orientação adequada sobre riscos químicos ocupacionais. Ações de vigilância sanitária devem ser tomadas para diminuir os riscos decorrentes da manipulação de medicamentos antineoplásicos em clínicas veterinárias.
ISSN:2317-269X