Ixodídeos em animais silvestres na Região do Planalto Serrano, Estado de Santa Catarina, Brasil

O conhecimento da fauna de ixodídeos, bem como a potencialidade como transmissores de patógenos aos seus hospedeiros e em alguns casos aos humanos, é de grande importância para o estabelecimento de programas de saúde pública e vigilância epidemiológica. Com o objetivo de identificar ixodídeos de mam...

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Published in:Semina. Ciências agrárias : revista cultural e científica da Universidade Estadual de Londrina Vol. 36; no. 5; pp. 3173 - 3180
Main Authors: Marcia Sangaletti Lavina, Antonio Pereira de Souza, Amélia Aparecida Sartor, Anderson Barbosa de Moura
Format: Journal Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 01-10-2015
Subjects:
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Description
Summary:O conhecimento da fauna de ixodídeos, bem como a potencialidade como transmissores de patógenos aos seus hospedeiros e em alguns casos aos humanos, é de grande importância para o estabelecimento de programas de saúde pública e vigilância epidemiológica. Com o objetivo de identificar ixodídeos de mamíferos silvestres no Planalto Serrano de Santa Catarina foram examinados carrapatos, coletados ou recebidos no Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV/UDESC no período 2001 a 2011. Os ixodídeos eram provenientes de animais silvestres que passaram pelo processo de triagem do Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) do CAV e de animais encontrados mortos em rodovias do Estado. De acordo com as chaves dicotômicas específicas identificou-se Amblyomma aureolatum coletados em Pseudalopex gymnocercus, Lycalopex gymnocercus, Leopardus pardalis, Cerdocyon thous, Leopardus tigrinus, Puma concolor e Bufo sp.; A. dubitatum em Hydrochoerus hydrochoeris; A. rotundatum em Puma concolor e Bohtrops sp.; A. ovale em Bufo sp.; e Rhipicephalus microplus em Mazama gouazoubira. Foi identificado um exemplar de A. longirostre que se encontrava em uma residência da área urbana do município de Lages. As espécies A. rotundatum em Bohtrops sp. e em Puma concolor; e A. longirostre, encontrada no ambiente, foram relatadas pela primeira vez no estado de Santa Catarina, Brasil. 
ISSN:1676-546X
1679-0359
DOI:10.5433/1679-0359.2015v36n5p3173