Recent advances in xylitol production in biorefineries from lignocellulosic biomass: a review study

O avanço das práticas sustentáveis nas biorrefinarias desempenha um papel crucial na mitigação das emissões de carbono e na utilização eficiente dos recursos naturais, preservando o meio ambiente. As biorrefinarias, que convertem biomassa lignocelulósica em uma variedade de produtos, destacam-se pel...

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Published in:Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) Vol. 59; p. e1814
Main Authors: Jéssyka Ribeiro Santos, Magale Karine Diel Rambo, Elisandra Scapin
Format: Journal Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 01-04-2024
Subjects:
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Description
Summary:O avanço das práticas sustentáveis nas biorrefinarias desempenha um papel crucial na mitigação das emissões de carbono e na utilização eficiente dos recursos naturais, preservando o meio ambiente. As biorrefinarias, que convertem biomassa lignocelulósica em uma variedade de produtos, destacam-se pela capacidade de transformar resíduos em produtos de alto valor agregado. Entre os produtos da biorrefinaria, o xilitol destaca-se. Ele é obtido pela conversão da xilose presente na lignocelulose e oferece benefícios à saúde, sendo considerado uma molécula intermediária na produção de valiosos produtos químicos. Os métodos microbiológicos na produção de xilitol são cada vez mais reconhecidos como uma alternativa eficiente e ambientalmente amigável. Esses são alguns dos principais fatores discutidos nesta revisão, que visa demonstrar a rota biotecnológica de produção do xilitol com o uso de materiais lignocelulósicos. Vários estudos foram observados quanto à caracterização de diversos resíduos lignocelulósicos, e notou-se que o Eucalyptus globulus e a folha de bananeira apresentam altos teores de xilose. Ao se analisarem as pesquisas mais recentes relacionadas à produção de xilitol, foi identificada a possibilidade de coprodução de bioetanol na mesma rota biotecnológica de produção do xilitol. Por exemplo, estudos demonstraram que a mistura do bagaço e a palha da cana-de-açúcar, bem como o resíduo de palha de arroz, foram capazes de produzir níveis elevados de xilitol e etanol, atingindo 30,61 g/L de xilitol e 47,97 g/L de etanol e 34,21 g/L de xilitol e 2,12 g/L de etanol, respectivamente. Essas inovações não apenas promovem a sustentabilidade, mas também têm o potencial de gerar impactos positivos na economia global.
ISSN:1808-4524
2176-9478
DOI:10.5327/Z2176-94781814