Saúde Ambiental e Atenção Primária à Saúde nos microterritórios: a taxa de mortalidade infantil para subsidiar a atuação da equipe de saúde

Nos últimos 20 anos, o Sistema Único de Saúde no Brasil vem avançando no aprimoramento da atenção primaria e da vigilância em saúde ambiental. No País, também, melhorou a cobertura do saneamento básico. Mas existem iniquidades macrorregionais e são escassas as informações sobre os microterritórios,...

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Published in:Revista de salud ambiental Vol. 13; no. 1
Main Authors: Herling Gregorio Aguilar Alonzo, Rafael Quintes Ducasble Gomes, Fernanda Cristina Gianese, Angelo Borsarelli Carvalho de Brito, Cássia Catarina Pereira
Format: Journal Article
Language:English
Published: Sociedad Española de Salud Ambiental 01-06-2013
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Description
Summary:Nos últimos 20 anos, o Sistema Único de Saúde no Brasil vem avançando no aprimoramento da atenção primaria e da vigilância em saúde ambiental. No País, também, melhorou a cobertura do saneamento básico. Mas existem iniquidades macrorregionais e são escassas as informações sobre os microterritórios, onde as ações básicas de saúde se concretizam. Descrever a influência das coberturas do sistema de abastecimento de água (SAA), esgotamento sanitário (ES) e coleta de resíduos sólidos domiciliares (CRSD) na taxa mortalidade infantil (TMI) nas áreas de abrangência das unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito de Saúde Noroeste de Campinas-SP. Foi conduzido estudo ecológico com dados secundários referentes a 2000. As coberturas nas oito UBS: do SAA variou entre 96,3 %, de Valença, e 99,9 % de Integração; de ES entre 67 %, de Ipaussurama e 99,8 % de Integração; da CRSD entre 95,8 % de Florence e 99,9 % de Perseu e Integração. A TMI variou entre 5,5 ‰, na UBS Perseu e 22,9 ‰ Floresta. Observou-se que existe relação inversa, quanto maior a cobertura do SAA (R2=0,73), de ES (R2=0,78) e da CRSD (R2= 0,95) menor a TMI nas UBS. Além de outros fatores, o saneamento básico determina o processo saúde doença da população e conforme os achados, existem iniquidades também nos microterritórios de abrangência das UBS que devem ser consideradas pelos gestores e profissionais de saúde, principalmente, da atenção primária na pactuação das prioridades, ações e metas para atenção integral e vigilância em saúde e atuação intersetorial.
ISSN:1577-9572
1697-2791