O Mito da Multitude, ou, Quem tem medo da Multidão
Hoje falamos de multitudes no lugar de multidões. Ou, para ser mais preciso, se queremos sugerir que os potenciais imanentes de um coletivo são politicamente progressivos, nós chamamos esse coletivo multitude, enquanto que se desejamos designá-los como regressivos, o nomeamos uma multidão. Multidões...
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Published in: | Eco-Pós (Online) Vol. 15; no. 2 |
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Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
01-01-2013
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Summary: | Hoje falamos de multitudes no lugar de multidões. Ou, para ser mais preciso, se queremos sugerir que os potenciais imanentes de um coletivo são politicamente progressivos, nós chamamos esse coletivo multitude, enquanto que se desejamos designá-los como regressivos, o nomeamos uma multidão. Multidões, supostamente, pertencem ao passado das democracias (neo)liberais do Norte global. Da mesma maneira, elas também marcam o presente de regimes nada ou insuficientemente liberais no Sul global. Para simplificar, em certa medida, as multidões são a matéria escura que puxa o sujeito liberal rumo ao seu passado, enquanto as multitudes ocupam o horizonte emergente das políticas pós-liberais. Tradução: Maria Fantinato, Elane Abreu, Diego Paleólogo |
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ISSN: | 2175-8689 |
DOI: | 10.29146/eco-pos.v15i2.901 |