Violência, a memória e eu mesmo: a autoficção em el olvido que seremos, de Héctor Abad Faciolince
Este artigo apresenta algumas considerações sobre a obra El olvido que seremos, de Héctor Abad Faciolince, voltando-se para a relação existente, no texto, entre violência, memória e autoficção. Na medida em que o narrador delineia, em linguagem quase lírica, o retrato do pai assassinado covardemente...
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Published in: | Raído Vol. 7; no. 14; pp. 175 - 184 |
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Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal da Grande Dourados
01-12-2013
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Summary: | Este artigo apresenta algumas considerações sobre a obra El olvido que seremos, de Héctor Abad Faciolince, voltando-se para a relação existente, no texto, entre violência, memória e autoficção. Na medida em que o narrador delineia, em linguagem quase lírica, o retrato do pai assassinado covardemente, também desvela, aos poucos, parte da história da Colômbia, país considerado o mais violento da América Latina. O romance de Faciolince, como tem ocorrido em outras obras da literatura hispano-americana atual, se pauta pelo hibridismo, aqui assinalado pelo vínculo entre o biográfico e o ficcional. Considera-se que o narrar – apresentado, por parte do autor/narrador, como um ato de vingança –, acaba por constituir-se em uma memória emblemática sobre os eventos, além de favorecer um processo de cura, na medida em que é atingido o objetivo de efetivamente trazer à tona a denúncia de um assassinato nunca resolvido e de um país calado sobre a violência. |
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ISSN: | 1984-4018 |