Coordenadorias Municipais de Defesa Civil frente a desastres naturais: estudo sobre o nível de atuação em municípios de Pernambuco

O fomento de políticas públicas, como etapa inicial da gestão de riscos e desastres, necessita alicerces advindos da compreensão dos eventos naturais que lhes originam, sendo fundamental para planejar medidas que evitem ou minimizem danos causados às comunidades, à economia e ao meio ambiente. Nesse...

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Published in:Percursos (Florianópolis, Santa Catarina, Brazil) Vol. 18; no. 38
Main Authors: Moisés Lopes Tenório, Marília Regina Costa castro Lyra, Hernande Pereira da Silva, José Antônio Aleixo da Silva
Format: Journal Article
Language:English
Published: Universidade do Estado de Santa Catarina 01-12-2017
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Description
Summary:O fomento de políticas públicas, como etapa inicial da gestão de riscos e desastres, necessita alicerces advindos da compreensão dos eventos naturais que lhes originam, sendo fundamental para planejar medidas que evitem ou minimizem danos causados às comunidades, à economia e ao meio ambiente. Nesse sentido, as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil (COMDECs) assumem papel importante como braço municipal do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC). Tratar dessas Coordenadorias como instrumentos de resiliência das cidades frente aos desastres naturais é imprescindível para dar suporte às ações do Poder Público na temática. A participação do Poder Público, atrelada a uma consciente e efetiva cooperação da comunidade, viabiliza o desenvolvimento local e a sustentabilidade. Assim, analisaram-se 12 (doze) municípios do estado de Pernambuco afetados pelas fortes chuvas do ano de 2010 e que decretaram Estado de Calamidade Pública, concebendo-se um mecanismo de avaliação do Nível de Implementação e efetividade dessas COMDECs. A partir da adaptação de metodologias, obteve-se um Índice que permitiu classificar as COMDECs segundo suas atuações. Pela metodologia aplicada, identificaram-se fragilidades nas ações dessas Coordenadorias, que servem como referencial para correções e ajustes, como se verifica nos anos de 2010 e 2011 em que nenhum dos municípios atingiu 50% no Nível de Atuação, sendo considerado Insatisfatório. Apesar da legislação vigente e dos recentes registros de desastres na área estudada, verificou-se a ausência de efetivação das COMDECs, principalmente nas fases que antecedem aos desastres naturais.   Palavras-chave: Controle de inundações – Pernambuco. Inundações. Catástrofes naturais. Politica pública.
ISSN:1984-7246
DOI:10.5965/1984724618382017167