Hérnia umbilical primária

Modelo do estudo: Revisão sistemática. Objetivo: Avaliar se é facultativo ou imprescindível o uso de malha cirúrgica no reparo das pequenas hérnias umbilicais primárias, com orifício menor que 2 cm, a fim de oferecer melhores evidências aos cirurgiões e, assim, aprimorar o método cirúrgico e o seu d...

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Published in:Medicina (Sao Paulo. 197?) Vol. 54; no. 1
Main Authors: Cirênio de Almeida Barbosa, Deborah Campos Oliveira, Marcela de Matos Assunção, Mariana Fonseca Guimarães
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 01-07-2021
Subjects:
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Description
Summary:Modelo do estudo: Revisão sistemática. Objetivo: Avaliar se é facultativo ou imprescindível o uso de malha cirúrgica no reparo das pequenas hérnias umbilicais primárias, com orifício menor que 2 cm, a fim de oferecer melhores evidências aos cirurgiões e, assim, aprimorar o método cirúrgico e o seu desfecho. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura, cuja busca foi direcionada aos artigos que abordassem o manejo operatório das hérnias abdominais, sobretudo das hérnias umbilicais de pequeno tamanho. A pesquisa foi realizada nas bases de dados primárias PubMed, LILACS, Cochrane Library e Periódicos CAPES. Resultados: No total, foram incluídos quatro estudos. Foram avaliadas as taxas de recorrência, bem como as de complicações pós-operatórias após a correção da hérnia umbilical com e sem o uso de tela, observando-se o tamanho do defeito abdominal. Foi observada diminuição da recorrência das hérnias após o reparo com tela. No entanto, complicações, como infecção da ferida operatória, foram mais comumente observadas com o uso da prótese. Não houve consenso quanto ao uso da tela em hérnias menores que 1 cm. Conclusão: O uso de próteses pode vir a ser o tratamento de escolha no reparo das hérnias umbilicais primárias. Contudo, mais estudos são necessários para avaliar o papel dessa estratégia no manejo das hérnias menores que 1 cm.
ISSN:0076-6046
2176-7262