RECUPERAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL E DA ATIVIDADE FOTOSSINTÉTICA EM JAZIDAS REVEGETADAS NO DISTRITO FEDERAL

A recuperação da cobertura vegetal e da capacidade de produção de biomassa são etapas essenciais para a reabilitação de ecossistemas. Por esse motivo, este trabalho avaliou, com o uso de sensoriamento remoto, o padrão temporal de desenvolvimento da cobertura vegetal e da atividade fotossintética em...

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Published in:Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) no. 46; pp. 75 - 87
Main Authors: Rodrigo Studart Corrêa, Alexander Paulo do Carmo Balduíno, Cláusio Tavares Viana Teza, Gustavo Macedo de Mello Baptista, Douglas José da Silva
Format: Journal Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 01-12-2017
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Description
Summary:A recuperação da cobertura vegetal e da capacidade de produção de biomassa são etapas essenciais para a reabilitação de ecossistemas. Por esse motivo, este trabalho avaliou, com o uso de sensoriamento remoto, o padrão temporal de desenvolvimento da cobertura vegetal e da atividade fotossintética em jazidas de cascalho revegetadas por meio de cinco diferentes tratamentos comumente usados no Distrito Federal: regeneração natural, plantio de árvores, plantio de árvores conjugadas a ervas, reposição da camada superficial do solo conjugada ao plantio de árvores e incorporação de lodo de esgoto aos horizontes de solos expostos pela mineração. Os resultados indicaram que uma jazida minerada deixada à regeneração natural demandaria um tempo secular para obter uma cobertura vegetal satisfatória. O plantio exclusivo de árvores nativas do Cerrado demandou 15 anos para prover 80% de cobertura vegetal à área estudada. A reposição da camada superficial do solo sobre a superfície minerada ou a incorporação de lodo de esgoto aos horizontes de solos expostos pela mineração conciliou os menores tempos de desenvolvimento da cobertura vegetal (2,5 a 5,0 anos) e os maiores percentuais de superfície revegetada (80 a 95%). Todavia, os cinco tratamentos estudados limitaram a atividade fotossintética a 60–80% dos valores medidos em áreas nativas de Cerrado.
ISSN:1808-4524
2176-9478
DOI:10.5327/Z2176-947820170208