Surdos: vestígios culturais não registrados na história
A presente pesquisa consiste em um estudo empregando procedimento das análises narrativas e pesquisas teóricas etnografias que possibilitou a coleta de dados sobre a cultura do povo surdo. Nas análises narrativas possibilitou a reflexão sobre as práticas ouvintistas nas escolas de surdos e resistênc...
Saved in:
Published in: | Espaço (Rio de Janeiro, Brazil) no. 43 |
---|---|
Main Author: | |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Nacional de Educação de Surdos
01-06-2015
|
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | A presente pesquisa consiste em um estudo empregando procedimento das análises narrativas e pesquisas teóricas etnografias que possibilitou a coleta de dados sobre a cultura do povo surdo. Nas análises narrativas possibilitou a reflexão sobre as práticas ouvintistas nas escolas de surdos e resistências do povo surdo contra esta prática, procurando resgatar a cultura surda na história. Nas pesquisas teóricas observou-se o papel fundamental da língua de sinais, o reconhecimento da cultura surda e a construção de sua identidade. Estas metodologias ressaltam a importância da participação dos povos surdos para a construção da história cultural.A tese é escrita num conjunto de textos no estilo acadêmico e estilo ensaio ao mesmo tempo, para deixar emergir os saberes onde entram em cena as memórias das experiências do ‘ser surdo’, uma visão abrangente em relação ao que ocorre com o povo surdo, especialmente, no campo do colonialismo e dos sistemas opressivos educacionais e dos corpos amordaçados por políticas institucionais.Ao usar o tom ensaístico da escrita, as fronteiras estilísticas estão dialogando em universo que é marcado pela negociação de sentidos, as linguagens que são marcadas por diferentes nuances e muitos elementos que são da ordem também das articulações de uma ordem de linguagem que emerge das instâncias analíticas da memória, da subjetividade e do inconsciente.Com essa pesquisa fazemos reflexões importantes acerca da violência simbólica e física a que os surdos foram sujeitados, traz o papel da família para um campo reflexivo de sua participação, o papel do psicólogo, o papel do professor, entre outros.
A presente pesquisa consiste em um estudo empregando procedimento das análises narrativas e pesquisas teóricas etnografias que possibilitou a coleta de dados sobre a cultura do povo surdo. Nas análises narrativas possibilitou a reflexão sobre as práticas ouvintistas nas escolas de surdos e resistências do povo surdo contra esta prática, procurando resgatar a cultura surda na história. Nas pesquisas teóricas observou-se o papel fundamental da língua de sinais, o reconhecimento da cultura surda e a construção de sua identidade. Estas metodologias ressaltam a importância da participação dos povos surdos para a construção da história cultural.
A tese é escrita num conjunto de textos no estilo acadêmico e estilo ensaio ao mesmo tempo, para deixar emergir os saberes onde entram em cena as memórias das experiências do ‘ser surdo’, uma visão abrangente em relação ao que ocorre com o povo surdo, especialmente, no campo do colonialismo e dos sistemas opressivos educacionais e dos corpos amordaçados por políticas institucionais.
Ao usar o tom ensaístico da escrita, as fronteiras estilísticas estão dialogando em universo que é marcado pela negociação de sentidos, as linguagens que são marcadas por diferentes nuances e muitos elementos que são da ordem também das articulações de uma ordem de linguagem que emerge das instâncias analíticas da memória, da subjetividade e do inconsciente.
Com essa pesquisa fazemos reflexões importantes acerca da violência simbólica e física a que os surdos foram sujeitados, traz o papel da família para um campo reflexivo de sua participação, o papel do psicólogo, o papel do professor, entre outros.
|
---|---|
ISSN: | 0103-7668 2525-6203 |
DOI: | 10.20395/re.v0i43.16 |