Estudo morfológico do efeito do trauma mecânico sobre a amelogênese em incisivos de ratos

 Introdução: A amelogênese compreende a formação do esmalte por células especializadas denominadas ameloblastos. Os ameloblastos secretam proteínas da matriz e são responsáveis pela criação de um ambiente extracelular que favorece a mineralização do esmalte. Contudo, diversos fatores, como o trauma...

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Published in:Revista ciências médicas e biológicas Vol. 18; no. 1; p. 32
Main Authors: Neves, Ilana Dantas, Aguiar, Marcio Cajazeira
Format: Journal Article
Language:English
Published: 03-07-2019
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Description
Summary: Introdução: A amelogênese compreende a formação do esmalte por células especializadas denominadas ameloblastos. Os ameloblastos secretam proteínas da matriz e são responsáveis pela criação de um ambiente extracelular que favorece a mineralização do esmalte. Contudo, diversos fatores, como o trauma dentário, podem interferir na amelogênese, contribuindo para a formação de um esmalte defeituoso. O trauma dentário tem sido responsável por muitos casos de hipoplasia que podem fragilizar o dente, além de trazer desconforto estético. Objetivo: Examinar as alterações morfológicas sobre o epitélio odontogênico e a matriz de esmalte de incisivos de ratos, produzidas por um trauma dentário. Metodologia: Incisivos de ratos foram extruídos e depois reposicionados em seus alvéolos originais. Decorridos 3, 7, 10, 20, 30 e 60 dias do procedimento cirúrgico, os dentes foram fixados em uma solução de formaldeído e glutaraldeído, processados histologicamente e corados com azul de toluidina. Resultados: A análise morfológica revelou a formação de uma matriz de esmalte bastante heterogênea, com espessura irregular, particularmente na porção mais apical dos incisivos. Algumas matrizes de esmalte expostas mostravam pequenas lacunas de reabsorção, muitas vezes com deposição de um material cementoide. Conclusão: O presente estudo mostrou que o trauma foi suficiente para produzir alterações hipoplásicas e de hipomineralização importantes no esmalte que se relacionaram com a fase funcional dos ameloblastos na região afetada.              
ISSN:1677-5090
2236-5222
DOI:10.9771/cmbio.v18i1.29319