Vasco Moscoso de Aragão a poética do duplo denunciador do descaso social brasileiro

O presente artigo investiga o romance amadiano Os velhos marinheiros ou o capitão-de-longo-curso, de 1961, tomando como eixo condutor a poética do duplo. Objetiva-se analisar o modo que o escritor aborda a temática do duplo composição da personagem Vasco Moscoso do Aragão. Percebe-se que escrita de...

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Published in:Tabuleiro de Letras Vol. 17; no. 1; pp. 113 - 124
Main Authors: Dias, Denise, Dourado, Monia Franciele de Souza
Format: Journal Article
Language:English
Published: 18-06-2023
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Description
Summary:O presente artigo investiga o romance amadiano Os velhos marinheiros ou o capitão-de-longo-curso, de 1961, tomando como eixo condutor a poética do duplo. Objetiva-se analisar o modo que o escritor aborda a temática do duplo composição da personagem Vasco Moscoso do Aragão. Percebe-se que escrita de Amado expõe a invisibilidade dos sujeitos marginalizados.  Para tanto, utiliza-se a pesquisa dedutiva, recorrendo ao conceito do duplo enquanto desdobramento de personalidade de Rosset, Bakhtin, Bravo e Freud.  O conceito de máscara de Bakhtin, bem como os verbetes do  dicionário de Chevalier foram aplicados. Examina-se as inovações promovidas pelo escritor no que concerne à poética do duplo, com a finalidade de precisar a contribuição específica do romance amadiano à crítica da exclusão.
ISSN:2176-5782
2176-5782
DOI:10.35499/tl.v17i1.17132