IMPACTOS DO USO DA TERRA NO COMPLEXO ESTUARINO-LAGUNAR MUNDAÚ-MANGUABA - ALAGOAS – BRASIL

pesquisa teve como objetivo mapear e quantificar os impactos do uso da terra no Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM), localizado na parte central do litoral do estado de Alagoas. A qualificação dos impactos teve como referência o mapeamento do uso da terra e da cobertura vegetal, reali...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Revista Contexto Geográfico Vol. 2; no. 3; p. 86
Main Authors: Guimarães Júnior, Sinval Autran Mendes, Nascimento, Melchior Carlos do, Da Silva, Diego José Ramalho Pimentel
Format: Journal Article
Language:English
Published: 25-09-2018
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:pesquisa teve como objetivo mapear e quantificar os impactos do uso da terra no Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM), localizado na parte central do litoral do estado de Alagoas. A qualificação dos impactos teve como referência o mapeamento do uso da terra e da cobertura vegetal, realizada a partir da interpretação visual direta de imagens em falsa cor do satélite SPOT, nas bandas R2G3B4, com resolução espacial de 10 m, ano de 2002. Os dados foram georreferenciados, editados e planimetrados no programa Vista SAGA – versão 2007, identificando assim, os seguintes impactos do uso da terra: muito forte baixo (cana-de-açúcar), 30,12% e muito forte médio (áreas urbanizadas), 11,79%, sendo este, o mais preocupante, em face do seu avanço sobre o cultivo do coco-da-baía, a floresta estacional e as formações pioneiras (marinhas e flúvio-marinhas). Outros impactos do uso da terra também foram identificados como fraco-médio (pastagens) e fraco alto (coco-da-baía), totalizando pouco mais de 15% do CELMM. A pesquisa aponta para a necessidade de gerenciamento integrado do CELMM, devido ao fato que os impactos do uso da terra têm contribuído diretamente para a degradação ambiental, tais como, a erosão das encostas e a sedimentação e poluição dos cursos d’água.
ISSN:2595-7236
2595-7236
DOI:10.28998/contegeo.v2i3.6137