Fisioterapia em prematuros na unidade de terapia intensiva e o risco de porencefalia

Introdução: No início de 1970, as melhorias tecnológicas proporcionaram a ventilação mecânica neonatal e houve um crescimento da sobrevida de prematuros de muito baixo peso. A partir disso, a fisioterapia tem sido evidenciada como parte relevante para o desfecho favorável dessa população. A Porencef...

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Published in:Saúde e Desenvolvimento Humano Vol. 8; no. 2; p. 129
Main Authors: Caon, Glauber, Martins, Cíntia Costa Medeiros, Henk, Bárbara, Da Silva, Denizar Alberto Melo, Santos, Andressa Nunes
Format: Journal Article
Language:English
Published: 26-05-2020
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Description
Summary:Introdução: No início de 1970, as melhorias tecnológicas proporcionaram a ventilação mecânica neonatal e houve um crescimento da sobrevida de prematuros de muito baixo peso. A partir disso, a fisioterapia tem sido evidenciada como parte relevante para o desfecho favorável dessa população. A Porencefalia Encefaloclástica (PE), foi descrita por Cross et al. e desde então tem sido estudada sua etiologia, tendo como enfoque três principais fatores de risco: apresentação pélvica, hipotensão precoce e quantidade de fisioterapia respiratória (FR). Objetivo: Verificar se a FR, em prematuros de muito baixo peso, está associada com a PE. Métodos: O estudo consiste em uma revisão bibliográfica, realizada por meio de pesquisa no banco de dados Medline/Pubmed/ Scielo, com duração de seis meses. Foram selecionados estudos observacionais, coorte e ensaios clínicos randomizados e controlados, publicados no período entre 1929 e 2017, em inglês, nos quais as palavras-chaves estivessem presentes no título ou resumo. Resultados: Foram identificados 11 artigos e, três foram incluídos por associarem PE e a FR em neonatos de muito baixo peso. Dos três artigos analisados, dois tiveram casos de PE associados com a FR e um não relatou nenhum caso. Conclusão: A FR, isoladamente, parece não ser um fator de risco para a PE. No entanto, em recém-nascidos prematuros (RNP) que apresentem associação com outros fatores de risco, o tratamento fisioterapêutico pode ser realizado, mas a estabilização da cabeça do RNP de muito baixo peso deve ser imprescindível. Para definir a relação entre FR e desfechos neurológicos adversos, seria ideal realizar um ensaio clínico randomizado e controlado.
ISSN:2317-8582
2317-8582
DOI:10.18316/sdh.v8i2.6558