Avaliação da Proteína C-Reativa e Fibrinogênio nos Estágios Avançados da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é considerada uma Síndrome Inflamatória Pluricelular Sistêmica Crônica, caracterizada por um processo inflamatório permanente que não se restringe ao sistema respiratório e que predispõe limitações do fluxo aéreo e outras comorbidades. Sendo assim, é de su...

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Published in:Iniciação científica Cesumar (Online) Vol. 18; no. 1; p. 31
Main Authors: Costa, Rafael Neves de Souza, Maia, Luana Pereira, Ribeiro, Guilhardo Fontes
Format: Journal Article
Language:English
Published: 15-06-2016
Online Access:Get full text
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Description
Summary:A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é considerada uma Síndrome Inflamatória Pluricelular Sistêmica Crônica, caracterizada por um processo inflamatório permanente que não se restringe ao sistema respiratório e que predispõe limitações do fluxo aéreo e outras comorbidades. Sendo assim, é de suma importância a análise de proteínas de fase aguda, pois concentrações elevadas dessas estão intimamente relacionadas ao pior prognóstico. O objetivo do estudo foi avaliar os níveis de Proteína C-Reativa (PCR) e Fibrinogênio entre os pacientes com DPOC de estágios 3 e 4. Para esse fim, foi realizado um estudo de corte transversal, no qual foram analisados dados coletados de prontuários de 105 portadores de DPOC, de níveis de gravidade 3 e 4, obedecendo aos critérios da Global initiative for Crhronic Obstrutive Lung Disease (GOLD) 2015, assistidos por um ambulatório de referência no atendimento dessa enfermidade. O estudo revelou, em relação ao estágio de gravidade 3, uma mediana de PCR e Fibrinogênio de 2,91 mg/L e 331,5 mg/dL, respectivamente, enquanto que, para o estágio 4, esses valores foram, em sequência, 5,4 mg/L e 345,5 mg/dL. Embora a apresentação da DPOC seja mais severa nos pacientes com gravidade 4 em relação aos de gravidade 3, ao nível de 5% de significância não se pode excluir a hipótese de igualdade em relação aos níveis de PCR e Fibrinogênio entre esses estágios. Pode-se concluir que, embora os níveis dos marcadores inflamatórios estudados não diferissem com o estágio de gravidade da DPOC, os níveis de PCR ratificaram a maior predisposição desses enfermos em desenvolverem Doença Arterial Coronariana.
ISSN:1518-1243
2176-9192
DOI:10.17765/1518-1243.2016v18n1p31-38