Avaliação da resposta bioquímica no câncer inicial de próstata: experiência uninstitucional comparando teleterapia exclusiva ou associada à braquiterapia de alta taxa de dose
OBJETIVO: Análise comparativa da resposta bioquímica em pacientes submetidos à teleterapia exclusiva ou associada à braquiterapia de alta taxa de dose para tumores localizados da próstata. MATERIAIS E MÉTODOS: De novembro de 1997 a janeiro de 2000, 74 pacientes foram submetidos à teleterapia com 45...
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Published in: | Radiologia brasileira Vol. 37; no. 4; pp. 265 - 269 |
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Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
01-08-2004
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Summary: | OBJETIVO: Análise comparativa da resposta bioquímica em pacientes submetidos à teleterapia exclusiva ou associada à braquiterapia de alta taxa de dose para tumores localizados da próstata. MATERIAIS E MÉTODOS: De novembro de 1997 a janeiro de 2000, 74 pacientes foram submetidos à teleterapia com 45 Gy e reforço com braquiterapia de alta taxa de dose com irídio-192 e dose de 16 Gy em quatro inserções (BT). Estes foram comparados a 29 pacientes submetidos à teleterapia com 45 Gy e reforço com arcoterapia e dose mediana de 24 Gy (RT) entre outubro de 1996 e fevereiro de 2000. Nos dois grupos houve associação ocasional de hormonioterapia neoadjuvante. Sobrevida atuarial livre de doença em três anos (SB3) e fatores prognósticos pré-tratamento da resposta bioquímica, como o antígeno prostático-específico inicial (PSAi), escore de Gleason da biópsia de próstata (EG) e estádio clínico (EC), foram analisados. RESULTADOS: O seguimento mediano foi de 25 meses para o grupo RT e 37 meses para o BT. Na análise atuarial, a SB3 foi de 51% e 73% (p = 0,032) para RT e BT, respectivamente. Na análise estratificada pelo PSAi, a SB3 para RT e BT foi de 85,7% e 79,1% (p = 0,76) para PSAi < 10 ng/mL e de 38% e 68% (p = 0,023) para PSAi > 10 ng/mL, respectivamente. Quando estratificado pelo EG, a SB3 para RT e BT foi de 37% e 80% (p = 0,001) para EG < 6 e 78% e 55% para EG > 6 (p = 0,58); estratificando-se pelo EC, a SB3 para RT e BT foi de 36% e 74% (p = 0,018) para EC < T2a e 73% e 69% para EC > T2a (p = 0,692), respectivamente. O risco relativo bruto de recidiva bioquímica foi de 2,3 (95% IC: 1,0-5,1) para os pacientes tratados com RT, em relação à BT; quando ajustado pelo PSAi e EG, o risco relativo de recidiva bioquímica foi de 2,4 (95% IC: 1,0-5,7). CONCLUSÃO: A modalidade de tratamento foi fator prognóstico independente de recidiva bioquímica, com maior controle bioquímico associado à BT. Nossos resultados preliminares sugerem que o maior benefício com BT foi obtido nos pacientes com PSAi > 10 ng/mL, EC < T2a e EG < 6.
OBJECTIVE: To compare the biochemical response in patients with locally advanced prostate cancer treated with external beam radiation therapy alone or in combination with conformal brachytherapy boost. MATERIALS AND METHODS: From November 1997 to January 2000, 74 patients received 45 Gy of pelvic external irradiation and four were treated with high dose rate iridium-192 conformal boost implants of 4 Gy each (BT). These were compared with 29 other patients treated with 45 Gy of pelvic external irradiation followed by a 24 Gy of bilateral ARC boost (RT) from October 1996 to February 2000. Some patients received neoadjuvant androgen deprivation therapy. Three-year actuarial biochemical control rates (BC3) and pretreatment biochemical response predictors such as prostate-specific antigen pretreatment (PSAi), Gleason score (GS) and clinical stage (CS), were evaluated. RESULTS: Median follow-up was of 25 months for the RT group and 37 months for the BT group. BC3 was 51% versus 73% (p = 0.032) for RT and BT, respectively. Comparisons of biochemical control by treatment group stratified by PSAi showed that BC3 for RT versus BT was 85.7% versus 79.1% (p = 0.76) for PSAi < 10 ng/mL and 38% versus 68% (p = 0.023) for PSAi > 10 ng/mL, respectively. For patients with GS < 6, BC3 was 37% versus 80% (p = 0.001) for RT versus BT and, for patients with GS > 6, BC3 was 78% versus 55% (p = 0.58) for RT versus BT, respectively. For patients with CS < T2a, BC3 was 36% versus 74% (p = 0.018) for RT versus BT and, for patients with CS > T2a, BC3 was 73% versus 69% (p = 0.692) for RT versus BT, respectively. The relative risk of biochemical relapse was 2.3 (95% IC: 1.0-5.1) for patients in RT group compared to the BT group. When adjusted for PSAi and GS, the relative risk of biochemical relapse was 2.4 (95% IC: 1.0-5.7). CONCLUSION: The treatment modality was an independent prognostic factor for biochemical relapse, with a significant improvement in the biochemical control with BT. These early results suggest that this treatment was most beneficial in patients with PSAi > 10 ng/mL, CS < T2a and GS < 6. |
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ISSN: | 0100-3984 0100-3984 |
DOI: | 10.1590/S0100-39842004000400009 |