Ressecção ampla e transposição fibular no tratamento do TCG da extremidade distal do rádio

OBJETIVO: Avaliação funcional e oncológica do tratamento do TCG do segmento distal do rádio (estadio B3) mediante ressecção ampla e reconstrução com enxerto autólogo avascular da extremidade proximal da fíbula. MÉTODOS: A função residual foi avaliada mediante escore ISOLS, medida do arco residual gl...

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Published in:Acta ortopedica brasileira Vol. 17; no. 3; pp. 171 - 181
Main Authors: Guedes, Alex, Baptista, Pedro Péricles Ribeiro, Santili, Cláudio, Yonamine, Eduardo Sadao, Garcia, Hélio Rubens Polido, Martinez, Emília Cardoso
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: ATHA EDITORA 2009
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Description
Summary:OBJETIVO: Avaliação funcional e oncológica do tratamento do TCG do segmento distal do rádio (estadio B3) mediante ressecção ampla e reconstrução com enxerto autólogo avascular da extremidade proximal da fíbula. MÉTODOS: A função residual foi avaliada mediante escore ISOLS, medida do arco residual global do punho operado, do percentual residual da força de preensão da mão e da preensão entre o polegar e o indicador. O controle oncológico foi avaliado mediante exame clínico do membro operado e avaliação por imagens do punho e do tórax. RESULTADOS: 17 pacientes avaliados, dez do sexo feminino (58,8%) e sete do sexo masculino (41,2%) com idades entre 16 e 61 anos (média de 32,3 anos), todos destros. Na avaliação funcional (ISOLS) observamos 11 resultados excelentes, dois bons e um ruim; os três casos que demandaram artrodese evoluíram com escore excelente. O arco residual global foi de 196,2 ± 116,6º. O arco residual do punho operada correspondeu a 58,9% do controle. A força de preensão da mão correspondeu a 55,4 ± 17,4% do controle. O percentual de "pinça" foi de 80,6 ± 14,8% do controle. Não constatamos recidiva ou metástases nesta casuística. CONCLUSÃO: A técnica propiciou resultados funcionais alentadores, assegurando o retorno dos pacientes às suas atividades. A ausência de recidiva local e/ou metástases, observada inclusive nos pacientes com seguimento mais longo, permite sugerir que a técnica parece ser segura no controle oncológico do tumor.
ISSN:1809-4406
DOI:10.1590/S1413-78522009000300010