Ação protetora de Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. contra a toxicidade do cloreto de mercúrio em Escherichia coli
Introdução: o mercúrio constitui um dos metais mais tóxicos e sua contaminação tem sido alvo de muitos estudos que buscam desvendar os mecanismos envolvidos em sua toxicidade e seus efeitos deletérios para os seres vivos. A espécie Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff., conhecida popularmente como...
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Published in: | Revista cubana de plantas medicinales Vol. 19; no. 3; pp. 179 - 188 |
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Main Authors: | , , , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
ECIMED
01-09-2014
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Summary: | Introdução: o mercúrio constitui um dos metais mais tóxicos e sua contaminação tem sido alvo de muitos estudos que buscam desvendar os mecanismos envolvidos em sua toxicidade e seus efeitos deletérios para os seres vivos. A espécie Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff., conhecida popularmente como araticum-bravo, ata-brava e ata de lobo, tem sido utilizada na medicina popular como anti-reumáticas, para o tratamento de disfunções renais, dores na coluna e no estômago, e contra pediculose. Objetivo: avaliar o efeito citoprotetor do extrato etanólico e frações de D. furfuracea frente ao metal pesado cloreto de mercúrio (HgCl 2). Métodos: a caracterização dos metabólitos secundários foi realizada através de prospecção fitoquímica, na qual se observam a alteração de cor ou formação de precipitados após adição de reagentes específicos. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi determinada pelo método de microdiluição em caldo e a Concentração Bactericida Mínima (CBM) verificada utilizando placas de petri com HIA (Heart Infusion Agar) para transferência das soluções incubadas em placas de microdiluição. Resultados: a prospecção fitoquímica revelou a presença de taninos, flavonoides e alcaloides. Todas as amostras apresentaram um CIM ≥ 1024 µg/mL. De acordo com os resultados obtidos na CBM, o extrato etanólico e as frações de D. furfuracea, exceto a fração hexânica, apresentaram atividade citoprotetora à bactéria E. coli frente ao metal pesado cloreto de mercúrio, sendo essa ação atribuída às propriedades quelantes dos flavonoides. Conclusões: os dados obtidos indicam a espécie D. furfuracea como uma fonte promissora no combate a metais pesados, apresentando-se como protetora de seres procariontes. Este é o primeiro relato do uso de plantas medicinais como agente citoprotetor em modelo bacteriano. |
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ISSN: | 1028-4796 1028-4796 |