Efeito do exercício associado ao transplante de células-tronco sobre a função ventricular de ratos pós-infarto agudo do miocárdio

OBJETIVO: Avaliar o efeito da associação terapêutica entre o transplante autólogo de células-tronco e o exercício físico aquático, sobre a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de ratos com disfunção ventricular pós-infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Foram induzidos ao IAM, por liga...

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Published in:Revista brasileira de cirurgia cardiovascular Vol. 27; no. 4; pp. 542 - 551
Main Authors: Cosmo, Simone, Francisco, Julio César, Cunha, Ricardo Correa da, Macedo, Rafael Michel de, Faria-Neto, José Rocha, Simeoni, Rossana, Carvalho, Katherine Athayde Teixeira de, Olandoski, Marcia, Miyague, Nelson Itiro, Amaral, Vivian Ferreira do, Guarita-Souza, Luiz César
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 01-12-2012
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Summary:OBJETIVO: Avaliar o efeito da associação terapêutica entre o transplante autólogo de células-tronco e o exercício físico aquático, sobre a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de ratos com disfunção ventricular pós-infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Foram induzidos ao IAM, por ligadura da artéria coronária esquerda, 21 ratos Wistar. Os animais foram submetidos à ecocardiografia para avaliação da FEVE (%) e dos volumes diastólico e sistólico finais do ventrículo esquerdo (VDF, VSF, ml), randomizados e ao transplante das células-tronco mononucleares. Os animais foram divididos em quatro grupos: grupo sedentário sem células (n=5), sedentário com células (n=5), treinado sem células (n=5) e treinado com células (n=6). O treinamento físico foi iniciado 30 dias após o IAM e realizado em piscina adaptada durante 30 dias. No início e no final do protocolo de treinamento físico, foram realizadas dosagens de lactato. Os animais foram submetidos a nova ecocardiografia após 60 dias do IAM. RESULTADOS: Comparação dos valores de FEVE 30 dias e 60 dias pós-IAM, respectivamente: sedentário sem (35,20 ± 7,64% vs. 22,39 ± 4,56% P=0,026), com células (25,18 ± 7,73% vs. 23,85 ± 9,51% P=0,860) e no treinado sem (21,49 ± 2,70% vs. 20,71 ± 7,14% P=0,792), treinado com células (28,86 ± 6,68 vs. 38,43 ±7,56% P=0,062). Identificou-se a diminuição de fibras colágenas, nas regiões de fibrose miocárdica no grupo treinado com e sem células. CONCLUSÃO: A associação terapêutica entre exercício físico e o transplante autólogo de células-tronco foi benéfica contra as ações do remodelamento ventricular.
ISSN:1678-9741
DOI:10.5935/1678-9741.20120096