O financiamento da cultura no Brasil no período 2003-15: um caminho para geração de renda monopolista
Resumo Este artigo analisa o financiamento público da cultura no Brasil, a partir de um estudo longitudinal quantitativo dos projetos aprovados pelo Ministério da Cultura entre 2003 e 2015, com base teórica na categoria de renda monopolista oriunda da economia política. Os resultados evidenciaram qu...
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Published in: | Revista de administração pública (Rio de Janeiro) Vol. 51; no. 4; pp. 509 - 527 |
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Main Authors: | , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Fundação Getulio Vargas
01-08-2017
Fundação Getúlio Vargas |
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Summary: | Resumo Este artigo analisa o financiamento público da cultura no Brasil, a partir de um estudo longitudinal quantitativo dos projetos aprovados pelo Ministério da Cultura entre 2003 e 2015, com base teórica na categoria de renda monopolista oriunda da economia política. Os resultados evidenciaram que, mesmo com a modificação na concepção de cultura no plano governamental, há concentração de incentivadores e de proponentes que utilizam a Lei de Incentivo à Cultura (LIC) para a obtenção de recursos no fomento a projetos. Concluímos que a política pública de financiamento da cultura continua transferindo para o mercado a decisão de quais projetos serão financiados. O mercado, por sua vez, tende à geração de renda monopolista, por meio do uso do recurso público para a promoção de projetos culturais que interessam à imagem organizacional sob o monopólio de poucas produtoras e fundações. |
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ISSN: | 1982-3134 0034-7612 |
DOI: | 10.1590/0034-7612162254 |