Influência do diabetes mellitus sobre a perviedade da fístula arteriovenosa para hemodiálise

ResumoContextoA incapacidade das fístulas arteriovenosas (FAVs) atenderem aos quesitos mínimos para realização da hemodiálise (HD) corresponde a uma das maiores causas de morbidade nos pacientes em terapia renal substitutiva. Identificar os fatores de risco associados com a falência do acesso vascul...

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Published in:Jornal vascular brasileiro Vol. 14; no. 3; pp. 217 - 223
Main Authors: Cruz, Renan Nunes da, Retzlaff, Giuliano, Gomes, Ricardo Zanetti, Reche, Péricles Martim
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 01-09-2015
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Summary:ResumoContextoA incapacidade das fístulas arteriovenosas (FAVs) atenderem aos quesitos mínimos para realização da hemodiálise (HD) corresponde a uma das maiores causas de morbidade nos pacientes em terapia renal substitutiva. Identificar os fatores de risco associados com a falência do acesso vascular é fundamental para o manejo e sucesso da terapia hemodialítica.ObjetivoComparar o tempo médio de patência e a sobrevida das fístulas arteriovenosas realizadas nos pacientes portadores de diabetes mellitus com pacientes não portadores de diabetes mellitus (DM) em HD.MétodosTrata-se de um estudo retrospectivo observacional, no qual foram observados os prontuários médicos de todos os pacientes em HD no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa, no período de fevereiro de 2014. Foram analisados dados clínicos referentes à confecção, manutenção e utilização das FAVs como adjuvante na terapia dialítica, comparando o tempo médio de patência das fístulas em uso para HD, bem como a sobrevida das FAVs ocluídas. Os pacientes selecionados foram divididos em dois grupos para comparação, conforme a presença ou ausência de DM.ResultadosOs indivíduos do Grupo DM apresentaram maior média de idade (59,97 ± 10,12), menor tempo de acompanhamento no serviço de hemodiálise (25,42 ± 21,03 meses), menor tempo médio até a oclusão da fístula arteriovenosa (9,03 ± 11,60 meses) e menor média de sobrevida dos acessos vasculares em 24 meses (50,25%).ConclusõesO estudo concluiu que para os pacientes diabéticos houve um menor tempo médio da patência das FAVs e menor taxa de sobrevida dos acessos em 24 meses.
ISSN:1677-7301
1677-7301
DOI:10.1590/1677-5449.0008