A POBREZA MULTIDIMENSIONAL NO ESTADO DA BAHIA DIMINUIU? EVIDÊNCIAS A PARTIR DA ABORDAGEM DE BOURGUIGNON E CHAKRAVARTY

RESUMO A maioria das análises sobre o fenômeno da pobreza tem dado um enfoque especial a sua estrutura unidimensional, em que se considera a insuficiência de renda dos indivíduos. Destarte, mais recentemente muitos pesquisadores têm abordado a pobreza do ponto de vista multidimensional, considerando...

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Published in:Revista de economia contemporânea Vol. 20; no. 1; pp. 177 - 200
Main Authors: Leite, Áydano Ribeiro, Silva, Andréa Ferreira da, Araújo, Jair Andrade de, Santana, Geidson Uilson Seixas
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Instituto de Economa da Universidade Federal do Rio de Janeiro 01-04-2016
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Summary:RESUMO A maioria das análises sobre o fenômeno da pobreza tem dado um enfoque especial a sua estrutura unidimensional, em que se considera a insuficiência de renda dos indivíduos. Destarte, mais recentemente muitos pesquisadores têm abordado a pobreza do ponto de vista multidimensional, considerando outros aspectos além da renda. Nesse sentido, este artigo tem por objetivo investigar a pobreza multidimensional no estado da Bahia no período compreendido entre 2006 e 2013. Para tanto, utilizou-se a recente metodologia proposta por Bourguignon e Chakravarty (2003), considerando a abordagem das necessidades básicas e a teoria das capacitações. Assim, para o cálculo dos indicadores de privação por dimensão, seus gaps e os respectivos índices de pobreza multidimensional, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domiciliar (PNAD). Os resultados apontam uma retração de 4,41% da pobreza multidimensional no estado da Bahia, enquanto nas áreas rural e urbana, a proporção de pobres diminuiu 5,61% e 4,39% respectivamente. Por outro lado, quando se trata dos grupos que compõem a análise, a redução da pobreza para os gêneros masculino e feminino foi relativamente equitativa. Entretanto, pode-se destacar significativa retração do indicador relacionado às crianças em 5,47% no período analisado.
ISSN:1980-5527
DOI:10.1590/198055272017