Ocorrência da infecção por Cryptosporidium spp. em cabritos (Capra hircus)

O presente estudo teve como objetivo determinar a ocorrência da infecção por Cryptosporidium spp. em cabritos de Quixadá, Ceará, Brasil. Participaram do estudo 400 cabritos, com idade entre três e 360 dias, de ambos os sexos, com e sem padrão racial definido, procedentes de 25 estabelecimentos rurai...

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Published in:Pesquisa Veterinária Brasileira Vol. 34; no. 8; pp. 728 - 732
Main Authors: Roberta Lomonte Lemos de Brito, Sandra Valéria Inácio, Dalilian Antoniete dos Santos Oliveira, Maximiana Mesquita de Sousa, Marcelo Vasconcelos Meireles, Raimundo Nonato Braga Lobo, Luiz da Silva Vieira, Katia Denise Saraiva Bresciani
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA) 01-08-2014
Subjects:
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Description
Summary:O presente estudo teve como objetivo determinar a ocorrência da infecção por Cryptosporidium spp. em cabritos de Quixadá, Ceará, Brasil. Participaram do estudo 400 cabritos, com idade entre três e 360 dias, de ambos os sexos, com e sem padrão racial definido, procedentes de 25 estabelecimentos rurais distribuídos em três circuitos. As fezes foram cadastradas de acordo com o aspecto e cor, distribuídas em tubos tipo "eppendorf®" e congeladas in natura a -20°C, até o momento das extrações de DNA genômico do parasito com auxílio de kit comercial. Para amplificação de fragmentos da subunidade 18S do RNA ribossômico (rRNA) foi utilizada a "Nested"-PCR. A ocorrência de Cryptosporidium spp em cabritos de Quixadá foi de 7,50% (30/400). A frequência no período seco e no chuvoso foi de 9,55% (19/199) e 5,47% (11/201), respectivamente (χ²=2,39 e P>0,05). Amostras positivas foram identificadas em 64,00% (16/25) das propriedades estudadas e dessas amostras 50,00% (15/30) e 70,00% (21/30) tinham as fezes com aspecto e cor normais, respectivamente, sugerindo que cabritos assintomáticos estão eliminando oocistos. Não foi observada positividade para Cryptosporidium spp. em animais com 301 a 360 dias, demonstrando que animais mais velhos apresentam menos possibilidade de se infectarem com o parasito.
ISSN:1678-5150
DOI:10.1590/S0100-736X2014000800003