Avaliação clínica e micológica de onicomicose em pacientes brasileiros com HIV/AIDS

INTRODUÇÃO: Onicomicoses são comuns em pacientes imunocomprometidos embora espécies emergentes tenham sido verificadas, modificado o perfil epidemiológico desta micose. Assim, o objetivo desta pesquisa é avaliar o perfil clínico e micológico da onicomicose em pacientes com infecção pelo HIV/AIDS. MÉ...

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Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical Vol. 44; no. 1; pp. 40 - 42
Main Authors: Cambuim, Idalina Inês Fonsêca Nogueira, Macêdo, Danielle Patrícia Cerqueira, Delgado, Marília, Lima, Kedma de Magalhães, Mendes, Genilda Pereira, Souza-Motta, Cristina Maria de, Lima, Débora Maria Massa, Fernandes, Maria José, Magalhães, Oliane Maria Correia, Queiroz, Lusinete Acioli de, Neves, Rejane Pereira
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT 01-02-2011
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
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Summary:INTRODUÇÃO: Onicomicoses são comuns em pacientes imunocomprometidos embora espécies emergentes tenham sido verificadas, modificado o perfil epidemiológico desta micose. Assim, o objetivo desta pesquisa é avaliar o perfil clínico e micológico da onicomicose em pacientes com infecção pelo HIV/AIDS. MÉTODOS: Amostras clínicas foram coletadas, processados para exame direto e a cultura mantida a temperatura de 30°C e 37ºC durante 15 dias. RESULTADOS: Dos 100 pacientes, 32 apresentavam onicomicose. Os agentes isolados foram Candida albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. guilliermondii, Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes, Fusarium solani, Scytalidium hialinum, S. japonicum, Aspergillus niger, Cylindrocarpon destructans e Phialophora reptans. CONCLUSÕES: Onicomicoses em HIV/AIDS apresentam variadas manifestações clínicas e podem ser causadas por fungos emergentes. As peculiaridades apresentadas pelos diferentes agentes de origem fúngica justificam a necessidade de identificação ao nível da espécie, com a finalidade de orientar uma melhor abordagem terapêutica e minimizar a exposição desses pacientes a condições de risco de uma infecção disseminada.
ISSN:1678-9849
DOI:10.1590/S0037-86822011000100010