Comportamento das artérias extramurais do útero de cães sem raça definida (Canis familiaris - Linnaeus, 1758)

Para o presente trabalho utilizamos 30 (trinta) cadelas adultas, provenientes dos canis do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia, em Uberlândia, Minas Gerais - Brasil. Os animais, tiveram a cavidade torácica aberta e localizada a artéria aorta (porção torácica), que foi canulada...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Brazilian journal of veterinary research and animal science Vol. 39; no. 2; pp. 81 - 86
Main Authors: Freitas, Patrícia Maria Coletto, Santos, André Luiz Quagliatto, Ferreira, Fabiane Araújo, Mota, Francisco Cláudio Dantas
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia / Universidade de São Paulo 2002
Universidade de São Paulo
Subjects:
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Para o presente trabalho utilizamos 30 (trinta) cadelas adultas, provenientes dos canis do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia, em Uberlândia, Minas Gerais - Brasil. Os animais, tiveram a cavidade torácica aberta e localizada a artéria aorta (porção torácica), que foi canulada e injetada com Neoprene Latex "450"(4) em sentido caudal. As peças foram, posteriormente, fixadas em solução aquosa de formol a 10%. Verificamos que as artérias ovárica, uterina e vaginal suprem o útero da seguinte forma - A artéria ovárica em todos dos casos origina-se da artéria aorta, cranialmente a artéria mesentérica caudal (98,33%) ou ao mesmo nível desta (1,67%). Em 83,33% das observações ela emite 1 ramo para os cornos uterinos, que distribui-se ora na face dorsal (8,00%), ora na face ventral (12,00%) e ora em ambas as faces (80,00%) ou ainda 2 ramos uterinos em 10,00% dos casos, distribuídos ora na face ventral (66,67%) e ora na face dorsal (33,33%). - A artéria uterina origina-se em todos os casos da artéria vaginal. Em todas as peças observamos que ela irriga os cornos uterinos, sendo que em média a face ventral recebe maior número de ramos que a dorsal. Com relação ao corpo do útero a média do número de ramos da artéria uterina mostrou-se maior na face dorsal. Em 70,00% dos casos a cervix uterina recebeu ramos diretos da artéria uterina, sendo que na face ventral encontrou-se maior número desses vasos arteriais.
ISSN:1678-4456
1413-9596
1678-4456
DOI:10.1590/S1413-95962002000200005