Potencial cortical P3: nível de dificuldade para diferentes estímulos

Objetivo Avaliar o nível de dificuldade de identificação dos estímulos verbais e não verbais, segundo classificação dos próprios participantes, e comparar com a latência do potencial cortical P3. Métodos Foram avaliados 30 sujeitos, com média de idade de 23 anos, normo-ouvintes. O potencial P3 foi p...

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Published in:Audiology - Communication Research Vol. 20; no. 3; pp. 233 - 238
Main Authors: Didoné, Dayane Domeneghini, Oppitz, Sheila Jacques, Silva, Débora Durigon da, Gois, Marjana, Folgearini, Jordana da Silva, Ferreira, Geise Corrêa, Biaggio, Eliara Pinto Vieira, Garcia, Michele Vargas
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Academia Brasileira de Audiologia 01-09-2015
Subjects:
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Summary:Objetivo Avaliar o nível de dificuldade de identificação dos estímulos verbais e não verbais, segundo classificação dos próprios participantes, e comparar com a latência do potencial cortical P3. Métodos Foram avaliados 30 sujeitos, com média de idade de 23 anos, normo-ouvintes. O potencial P3 foi pesquisado com estímulos não verbais (tone burst)e verbais (/ba/ x /di/, /ba/ x /ga/, /ba/ x /da/). Cada sujeito classificou os estímulos em "mais fácil" e "mais difícil".Resultados : A maioria dos indivíduos classificou o contraste /ba/ x /di/ como sendo o mais fácil de identificar e o contraste /ba/ x /ga/, como o mais difícil. Os sujeitos referiram que os estímulos de fala foram mais fáceis de identificar quando comparados com tone burst. O nível de dificuldade descrito pelos indivíduos influenciou nas latências dos estímulos /Di/ e /Da/, classificados como mais fáceis, e evidenciados na menor latência do P3.Conclusão O contraste /Ba/ x /Di/ foi considerado o de maior facilidade de percepção, sendo evidenciado pela menor latência do P3. Os contrastes de fala foram classificados mais fáceis quando comparados com os estímulos tonais. Essas comparações auxiliam o clínico na escolha do estímulo utilizado e no correto diagnóstico audiológico.
ISSN:2317-6431
2317-6431
DOI:10.1590/2317-6431-ACR-2014-1531