Caracterização morfológica, genética e patogenicidade de isolados de Rhizoctonia solani provenientes de algodoeiros no Brasil
A espécie Rhizoctonia solani é um patógeno importante na cultura do algodão associada a doenças conhecidas como tombamento e mela. A variabilidade entre os isolados são extremamente importantes, porque existem diferenças entre os grupos de anastomose, tomadas como aqueles isolados capazes de trocar...
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Published in: | Bioscience journal Vol. 30 |
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Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Uberlândia
01-10-2014
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Summary: | A espécie Rhizoctonia solani é um patógeno importante na cultura do algodão associada a doenças conhecidas como tombamento e mela. A variabilidade entre os isolados são extremamente importantes, porque existem diferenças entre os grupos de anastomose, tomadas como aqueles isolados capazes de trocar informações genéticas entre si. A caracterização morfológica, quando confirmada pela a caracterização genética fornece informações concretas sobre a distribuição do isolados quando agem como um agente patogênico. O objetivo foi identificar e caracterizar os grupos de anastomose no Brasil e confirmá-los pela caracterização genética. Foram consideradas 51 isolados de Rhizoctonia solani com o objetivo de caracterizar os grupos de anastomose e determinar a patogenicidade. A caracterização morfológica foi realizada observando-se o número de núcleos, morfologia da colônia e identificação de grupos de anastomose (AG). Na caracterização genética foram sequenciados e analisados os fragmentos genômicos contendo as regiões 5.8 S, ITS1 e ITS2, comparando-se os isolados listados no GenBank. A patogenicidade foi avaliada utilizando a escala de infecção com graus que variam de 1 a 4. Considerando-se o AG foram identificados 36 de 51 isolados como AG-4 e dois isolados como AG-7, 13 isolados não tiveram classificação. Em análises moleculares foram confirmados os 36 isolados identificados pela caracterização morfológica e mais 10 isolados como AG-4. Todos os isolados AG-7 foram confirmados e encontrado mais um nas análises moleculares. Para a patogenicidade verificou-se que cinco isolados não diferem do controle. A virulência intermediária e alta virulência foram observadas em 16 e 24 isolados, respectivamente, com médias 2,52-3,3 e 3,4-3,9. |
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ISSN: | 1981-3163 |