Restauração do diafragma de felino com enxerto autólogo de pericárdio

OBJETIVO: Avaliar o uso de enxerto autólogo de pericárdio para correção de defeitos diafragmáticos em felinos. MÉTODOS: Foram utilizados doze gatos domésticos, adultos, sem raça definida, pesando entre dois e quatro quilogramas. O procedimento cirúrgico consistiu de toracotomia no 7º espaço intercos...

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Published in:Acta cirúrgica brasileira Vol. 18; no. 5; pp. 471 - 477
Main Authors: Saulo Tadeu Lemos Pinto Filho, Juliana Tabarelli Brondani, Dominguita Lühers Graça, João Eduardo Schossler
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia 01-10-2003
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Description
Summary:OBJETIVO: Avaliar o uso de enxerto autólogo de pericárdio para correção de defeitos diafragmáticos em felinos. MÉTODOS: Foram utilizados doze gatos domésticos, adultos, sem raça definida, pesando entre dois e quatro quilogramas. O procedimento cirúrgico consistiu de toracotomia no 7º espaço intercostal esquerdo, remoção de um retalho do pericárdio de, aproximadamente, 2,0 x 4,0 cm e sutura desse em um defeito de tamanho aproximado criado no diafragma. Cinco animais foram observados por um período de 30 dias de pós-operatório e o restante em 60 dias, quando foram submetidos à eutanásia para observação macroscópica e coleta de amostras para avaliação histológica. RESULTADOS: Foi observada nos animais do grupo de 30 dias, substituição parcial e no grupo de 60 dias, substituição total do enxerto de pericárdio por tecido fibrovascular, permitindo o restabelecimento completo do diafragma. Macroscopicamente, foi verificada presença de aderência na cavidade torácica, com o pulmão e pleura parietal e, na cavidade abdominal, com o fígado e omento, porém, sem comprometimento clínico das estruturas envolvidas. CONCLUSÃO: O enxerto autólogo felino pode ser utilizado para reparação de defeitos diafragmáticos, pois suporta a diferença de pressão presente, sendo substituído por tecido cicatricial, sem apresentar sinais clínicos e histológicos de rejeição.
ISSN:0102-8650
DOI:10.1590/S0102-86502003000500014