Ventilação mecânica não invasiva após desmame bem‐sucedido: uma comparação com a máscara de Venturi

Este estudo comparou as taxas de insuficiência respiratória aguda, reintubação, tempo de internação em UTI e mortalidade em pacientes sob ventilação mecânica não invasiva (VMNI) em vez da habitual máscara facial de Venturi (MV) após desmame bem‐sucedido. Após a aprovação do Comitê de Ética do hospit...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Revista brasileira de anestesiologia Vol. 66; no. 6; pp. 572 - 576
Main Authors: Adıyeke, Esra, Ozgultekin, Asu, Turan, Guldem, Iskender, Altay, Canpolat, Gamze, Pektaş, Abdullah, Ekinci, Osman
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Elsevier Editora Ltda 01-11-2016
Subjects:
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Este estudo comparou as taxas de insuficiência respiratória aguda, reintubação, tempo de internação em UTI e mortalidade em pacientes sob ventilação mecânica não invasiva (VMNI) em vez da habitual máscara facial de Venturi (MV) após desmame bem‐sucedido. Após a aprovação do Comitê de Ética do hospital, 62 pacientes que estavam sob ventilação mecânica por no mínimo 48 horas foram inscritos neste estudo. Doze foram excluídos devido à falha de desmame durante o teste de tubo‐T. Os que apresentaram critérios de desmame ótimos após o teste de tubo‐T de 30 minutos foram extubados. Foram mantidos em MV por uma hora para observação da estabilidade hemodinâmica e respiratória. O grupo de 50 pacientes que obtiveram sucesso no desmame ventilatório foi alocado aleatoriamente para MV (n=25) ou VNI (n=25). Os valores de pressão arterial sistólica (PAS), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), PaO2, PCO2 e pH foram registrados. O número de pacientes que desenvolveu insuficiência respiratória no grupo VNI foi significativamente menor do que o do grupo MV (3reintubações vs. 14 VNI + 5 reintubações no grupo MV). O tempo de permanência em UTI também foi significativamente menor no grupo NIV (5,2±4,9 vs. 16,7±7,7 dias). As taxas de insuficiência respiratória e do tempo de permanência em UTI foram menores quando a ventilação mecânica não invasiva foi usada após a extubação, mesmo se o paciente foi considerado como “desmame bem‐sucedido”. Recomendamos o uso de VMNI em tais pacientes para evitar a falha inesperada do ventilador. This study compared the rates of acute respiratory failure, reintubation, length of intensive care stay and mortality in patients in whom the non‐invasive mechanical ventilation (NIMV) was applied instead of the routine venturi face mask (VM) application after a successful weaning. Following the approval of the hospital ethics committee, 62 patients who were under mechanical ventilation for at least 48hours were scheduled for this study. 12 patients were excluded because of the weaning failure during T‐tube trial. The patients who had optimum weaning criteria after the T‐tube trial of 30minutes were extubated. The patients were kept on VM for 1hour to observe the hemodynamic and respiratory stability. The group of 50 patients who were successful to wean randomly allocated to have either VM (n=25), or NIV (n=25). Systolic arterial pressure (SAP), heart rate (HR), respiratory rate (RR), PaO2, PCO2, and pH values were recorded. The number of patients who developed respiratory failure in the NIV group was significantly less than VM group of patients (3 reintubation vs. 14 NIV+5 reintubation in the VM group). The length of stay in the ICU was also significantly shorter in NIV group (5.2±4.9 vs. 16.7±7.7 days). The ratio of the respiratory failure and the length of stay in the ICU were lower when non‐invasive mechanical ventilation was used after extubation even if the patient is regarded as “successfully weaned”. We recommend the use of NIMV in such patients to avoid unexpected ventilator failure.
ISSN:0034-7094
1806-907X
DOI:10.1016/j.bjan.2014.11.006