ALTERNATIVIDADES EM SAÚDE HUMANA E A GEOGRAFIA DA SAÚDE
A história que fundamenta os cuidados e práticas em saúde humana é marcada por um misto de práticas/teorias mágicas e experimentos científicos, e evidencia, desde a Antiguidade, princípios empíricos. A medicina, uma destas práticas, limitava-se aos membros das classes mais altas e detentores de pode...
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Published in: | Hygeia (Uberlândia) Vol. 16; pp. 264 - 281 |
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Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Uberlandia
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Geografia, Grupo de Trabalho de Geografia da Saúde
30-09-2020
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Summary: | A história que fundamenta os cuidados e práticas em saúde humana é marcada por um misto de práticas/teorias mágicas e experimentos científicos, e evidencia, desde a Antiguidade, princípios empíricos. A medicina, uma destas práticas, limitava-se aos membros das classes mais altas e detentores de poder, assim como os tratamentos. Contudo, uma outra racionalidade era operacionalizada pelas classes mais baixas. Eram atores, detentores de saberes e práticas alternativas, ao modelo oficial, que contribuíam prestando atendimentos as populações sem acesso à medicina oficial. Diante desses expostos o trabalho visa discutir em um primeiro momento as concepções díspares para a saúde existentes em nossa sociedade (racionalidade científica pós-moderna e o modelo das alternatividades em saúde). Em um segundo momento, discute-se as alternatividades em saúde humana dentro da área da Geografia da Saúde, com a legitimação de sujeitos, dos sistemas médicos complexos e terapêuticas tradicionais e complementares. Com isso, será realizada uma análise do estado da arte das perspectivas alternatividades em saúde a partir dos artigos da Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde – Hygeia, desde seu lançamento, em 2005, até junho de 2020. Objetiva-se depreender quais são as discussões e vertentes teóricas/metodológicas em voga, e o lugar das alternatividades ao longo dos 15 anos. Como considerações, revela-se a necessidade da discussão das alternatividades dentro da Geografia da Saúde, fundamental à legitimação das práticas e sujeitos alocados dentro das, não oficiais, alternatividades a saúde, assim como, para a construção de uma outra epistemologia da saúde. |
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ISSN: | 1980-1726 1980-1726 |
DOI: | 10.14393/Hygeia16056781 |