Permanent pacemaker implantation after aortic valve replacement: Long-term dependency or rhythm recovery?
Conduction disturbances requiring permanent pacemaker (PM) implantation occur in 3–12% of patients after aortic valve replacement (AVR). Our aim was to assess long-term PM dependency and its predictors in these patients. We conducted a retrospective study of all consecutive patients undergoing perma...
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Published in: | Revista portuguesa de cardiologia Vol. 34; no. 9; pp. 529 - 533 |
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Main Authors: | , , , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
Portugal
Elsevier España
01-09-2015
Elsevier |
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Summary: | Conduction disturbances requiring permanent pacemaker (PM) implantation occur in 3–12% of patients after aortic valve replacement (AVR). Our aim was to assess long-term PM dependency and its predictors in these patients.
We conducted a retrospective study of all consecutive patients undergoing permanent PM implantation after AVR between January 2004 and December 2010. Absence of sinus rhythm or atrial fibrillation with appropriate ventricular response at a pacing rate of 30 bpm for 10 s was defined as pacemaker dependency.
Ninety-one patients underwent permanent PM implantation and during follow-up (1026.6±732.0 days) 64% of them did not recover rhythm. Age, conduction disorders on the preoperative ECG, negative chronotropic medication before surgery, cardiopulmonary bypass and aortic cross-clamp times did not influence rhythm recovery. In multivariate analysis, valvular disease etiology related to endocarditis, prosthetic dysfunction and bicuspid valve were associated with long-term PM dependency (OR 5.05; CI: 1.43–17.75).
The majority of patients undergoing permanent PM implantation after AVR did not recover from conduction disorders during follow-up. The etiology of valvular disease was an independent predictor of late PM dependence.
Distúrbios da condução que requerem implantação de pacemaker (PM) permanente após a substituição da valva aórtica (SVA) ocorrem em 3-12% dos doentes. O objetivo do estudo foi avaliar a dependência do PM a longo prazo e os seus preditores neste grupo de doentes.
Foi realizado um estudo retrospetivo de todos os doentes submetidos a implantação de PM definitivo após SVA entre janeiro de 2004 e dezembro de 2010. A ausência de ritmo sinusal ou fibrilação auricular com frequência ventricular adequada sob PM a 30 batimentos/min durante um curto período de 10 segundos foi definido como dependência de PM.
Noventa e um pacientes foram submetidos a implantação de PM permanente e durante o período de follow-up (1026,6 ± 732,0 dias) 64% deles não recuperaram o ritmo. A idade, os distúrbios de condução no ECG pré-operatório, uso de medicação cronotrópica negativa antes da cirurgia, o tempo de circulação extracorporal e o tempo de clampagem da aorta não influenciaram a recuperação do ritmo. Na análise multivariada, a etiologia da doença valvular (endocardite, disfunção de prótese ou válvula bicúspide) esteve associada à dependência de PM a longo prazo (OR 5,05; IC: 1,43-17,75).
A maioria dos doentes submetidos a implantação de PM permanente após SVA não recupera dos distúrbios de condução durante o follow-up. A etiologia da doença valvular foi um preditor independente da dependência de PM a longo prazo. |
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Bibliography: | ObjectType-Article-1 SourceType-Scholarly Journals-1 ObjectType-Feature-2 content type line 23 |
ISSN: | 0870-2551 2174-2030 |
DOI: | 10.1016/j.repc.2015.03.010 |