Woman-Body-Paint: Helena Almeida and the Visual Inscription of Sexual Difference

Born in 1947, Portuguese artist Helena Almeida has been slowly but steadily building a reputation over the past decades, not only at home but also abroad. Such success has been grounded in a critical analysis of her work that has emphasized its formal characteristics, namely its depurated, ascetic n...

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Bibliographic Details
Published in:Luso-Brazilian review Vol. 54; no. 1; pp. 55 - 77
Main Author: Coelho, Maria Luísa
Format: Journal Article
Language:English
Published: Madison University of Wisconsin Press 01-06-2017
Subjects:
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Description
Summary:Born in 1947, Portuguese artist Helena Almeida has been slowly but steadily building a reputation over the past decades, not only at home but also abroad. Such success has been grounded in a critical analysis of her work that has emphasized its formal characteristics, namely its depurated, ascetic nature, its avoidance of personal and confessional details and its combination of different media (painting, photography, performance, film, dance), resulting in a deeply meta-referential oeuvre. In this article, I question this dominant assessment of Almeida's work and the modernist, formalist contours of that analysis by discussing the presence of the (woman) artist, her body and its interaction with paint within the work of art from a gendered perspective. My analysis will concomitantly highlight the connections between Almeida and other women artists working around the same period; it will also unveil the presence of the semiotic in terms that associate this dimension with female liminality. By radically changing the stance of the critical discourse on Almeida's work, the article eventually endeavors to justify why Almeida may successfully be inserted in a counter art history of women's dialogue with and subversion of an inherently masculine canon. Nascida em 1947, a artista portuguesa Helena Almeida tem lenta mas persistentemente criado uma reputação ao longo das últimas décadas, não só em casa como também lá fora. Tal conquista é sustentada por uma análise crítica do seu trabalho que tem realçado as características formais do mesmo, nomeadamente a sua natureza depurada e ascética, uma recusa em expor detalhes pessoais e privados e a combinação de diferentes artes visuais (pintura, fotografia, performance, cinema e dança), acabando por gerar uma obra intensamente meta-referencial. Neste artigo, tenciono questionar esta análise dominante da obra de Almeida, bem como os seus contornos modernistas e formalistas, através de uma discussão a partir de uma perspectiva de género da presença da (mulher) artista, do seu corpo e da interação do mesmo com a tinta no interior da obra de arte. Concomitantemente, a minha reflexão relevará as relações possíveis de serem estabelecidas entre Almeida e outras mulheres artistas a trabalhar no mesmo período; adicionalmente, procurará revelar a presença do semiótico em termos que associam esta dimensão a uma liminalidade feminina. Ao alterar radicalmente a perspectiva do discurso critico em torno da obra de Almeida, este artigo eventualmente procura justificar a inserção desta artista numa outraou contra-história de diálogo e subversão efetuados por mulheres artistas em relação a um cânone inerentemente masculino.
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SourceType-Scholarly Journals-1
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content type line 23
ISSN:0024-7413
1548-9957
DOI:10.3368/lbr.54.1.55