Fatores preditivos para evolução insatisfatória de quadris instáveis na paralisia cerebral submetidos à reconstrução articular

OBJETIVO: Avaliar os possíveis fatores prognósticos que indicariam a evolução insatisfatória do tratamento da subluxação e/ou luxação espástica do quadril nos pacientes portadores de Paralisia Cerebral submetidos à reconstrução cirúrgica, mediante liberação de partes moles, adutores e íliopsoas, e a...

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Published in:Acta ortopedica brasileira Vol. 14; no. 5; pp. 249 - 252
Main Authors: Fucs, Patrícia M. de Moraes Barros, Santili, Cláudio, Svartman, Celso, Assumpção, Rodrigo Montezuma C. de, Petto, Daniela Cruvinel, Garcia, Helio Rubens Polido
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2006
ATHA EDITORA
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Description
Summary:OBJETIVO: Avaliar os possíveis fatores prognósticos que indicariam a evolução insatisfatória do tratamento da subluxação e/ou luxação espástica do quadril nos pacientes portadores de Paralisia Cerebral submetidos à reconstrução cirúrgica, mediante liberação de partes moles, adutores e íliopsoas, e a osteotomia pélvica de Dega associada a osteotomia femoral subtrocantérica, varizante de rotação externa e de encurtamento. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente de Outubro de 1994 a Agosto de 2005, clínica e radiograficamente 58 pacientes (78 quadris) com subluxação/luxação espástica submetidos à reconstrução cirúrgica. O seguimento mínimo foi de 12 meses e o médio de 53,6 meses. Os quadris foram classificados em satisfatórios e insatisfatórios de acordo com a análise do índice acetabular (IA) e índice de Reimers (IR) pós-operatório final. Foram analisadas estatisticamente as variáveis: idade do paciente na época da cirurgia, tempo de seguimento pós-operatório e os parâmetros radiográficos IA, IR, ângulo cérvico-diafisário (CD) nos períodos pré-operatório, pós-operatório imediato e final. RESULTADOS: Dos 78 quadris analisados, 13 foram classificados como insatisfatórios por apresentarem IA pós-operatório final maior ou igual a 20 graus e IR pós-operatório final maior ou igual 25% e após análise estatística dos dados foi observada significância apenas no IA pós-operatório imediato, IA pós-operatório final, IR pós-operatório final e CD pós-operatório final. CONCLUSÃO: Não há variável que possa predizer evolução insatisfatória do pós-operatório da reconstrução articular nos casos de sub e/ou luxação espástica do quadril, porém evidenciou-se que maior empenho deve ser aplicado na correção do índice acetabular no ato cirúrgico.
ISSN:1413-7852
1809-4406
1809-4406
DOI:10.1590/S1413-78522006000500003