Estratégia Saúde da Família, saúde suplementar e desigualdade no acesso à mamografia no Brasil

RESUMO Objetivo Avaliar a associação entre o acesso à mamografia no Brasil e a cobertura pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e pela saúde suplementar. Métodos Realizou-se um estudo ecológico com dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A tendência da série...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Revista panamericana de salud pública Vol. 42; pp. 1 - 9
Main Authors: Ramos, Antônio Carlos Vieira, Alves, Luana Seles, Berra, Thaís Zamboni, Popolin, Marcela Paschoal, Arcoverde, Marcos Augusto Moraes, Campoy, Laura Terenciani, Martoreli, José Francisco, Lapão, Luís Velez, Palha, Pedro Fredemir, Arcêncio, Ricardo Alexandre
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Organización Panamericana de la Salud 2018
Pan American Health Organization
Subjects:
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:RESUMO Objetivo Avaliar a associação entre o acesso à mamografia no Brasil e a cobertura pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e pela saúde suplementar. Métodos Realizou-se um estudo ecológico com dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A tendência da série temporal foi analisada pelo método de Prais-Winsten utilizando-se como unidades de análise as unidades federativas brasileiras. Para investigar a relação entre a variável dependente – mulheres de 50 a 69 anos que nunca realizaram exame de mamografia – e as independentes, de cobertura de ESF ou saúde suplementar e socioeconômicas, realizou-se análise de regressão linear múltipla. Resultados O Acre foi o único estado que não apresentou tendência crescente da cobertura da saúde suplementar. Roraima, Tocantins, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba apresentaram tendência estacionária para a cobertura pela ESF, enquanto as demais unidades federativas apresentaram cobertura crescente. Observou-se associação significativa entre nunca ter realizado mamografia na idade de 50 a 69 anos e as variáveis renda média per capita e cobertura pela ESF e saúde suplementar (R2 = 0,77; P < 0,001). Conclusão A desigualdade no acesso a mamografia é uma realidade no Brasil. Tanto a saúde suplementar quanto a Estratégia Saúde da Família têm contribuído para melhoria do acesso dessas mulheres.
ISSN:1020-4989
1680-5348
1680-5348
DOI:10.26633/RPSP.2018.166