Epigênese e epigenética: as muitas vidas do vitalismo ocidental
A análise da história e dos usos contemporâneos dos termos epigênese, atribuído a Aristóteles, e epigenética, criado no século XX pelo biólogo C. H. Waddington, revela as tensões entre as perspectivas vitalistas e mecanicistas – ou epigenistas e pré-formacionistas – que têm se contraposto regularmen...
Saved in:
Published in: | Horizontes antropológicos Vol. 22; no. 46; pp. 425 - 453 |
---|---|
Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Porto Alegre
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
01-12-2016
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - IFCH-UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Subjects: | |
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | A análise da história e dos usos contemporâneos dos termos epigênese, atribuído a Aristóteles, e epigenética, criado no século XX pelo biólogo C. H. Waddington, revela as tensões entre as perspectivas vitalistas e mecanicistas – ou epigenistas e pré-formacionistas – que têm se contraposto regularmente no seio das ciências da vida na cultura ocidental desde o século XVII. O campo demarcado pelo último termo abriga intensas discussões sobre os limites do neodarwinismo, abrindo espaço para a influência do meio na transmissão transgeracional. Essas tensões e polêmicas encontram fundo eco nas ciências humanas, por postularem diferentes pesos e implicações da herança “natural” para a vida mental, social ou cultural no desenvolvimento e efetivação da humanidade. |
---|---|
ISSN: | 0104-7183 1806-9983 1806-9983 |
DOI: | 10.1590/S0104-71832016000200015 |