Atividade física e estado nutricional: fator de proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) em idosas?

Objetivo: Analisar a relação da prática de atividade física e do estado nutricional com as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em mulheres idosas. Métodos: Estudo observacional, analítico, transversal, amostra por conveniência, amostra de 367 mulheres idosas (60 anos ou mais) das cidades de P...

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Published in:Revista brasileira em promoção da saúde = Brazilian journal in health promotion Vol. 27; no. 4; pp. 527 - 532
Main Authors: Reis Silva Paulo, Thais, Conterato Gomes, Igor, Ribeiro Santos, Vanessa, Destro Christofaro, Diego Giulliano, Castellano, Simone Maria, Fortes Freitas Júnior, Ismael
Format: Journal Article
Language:English
Published: Universidade de Fortaleza 30-12-2014
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Description
Summary:Objetivo: Analisar a relação da prática de atividade física e do estado nutricional com as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em mulheres idosas. Métodos: Estudo observacional, analítico, transversal, amostra por conveniência, amostra de 367 mulheres idosas (60 anos ou mais) das cidades de Presidente Prudente-SP e Uberaba-MG, entre outubro/2010 e agosto/2012. Para identificação das DCNT, utilizou-se um questionário baseado no Standard Health Questionnaire (SHQ), o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), para avaliar o nível de atividade física e as variáveis antropométricas para o estado nutricional. Na análise estatística, utilizou-se o teste qui-quadrado para verificar a associação entre o nível de atividade física, segundo estado nutricional e presença de doenças cardiometabólicas, e regressão logística binária para testar a magnitude dessas associações. Resultados: Houve fator de proteção contra a hipertensão para as mulheres consideradas eutróficas ativas (p=0,024) e eutróficas sedentárias (p=0,032) quando comparadas ao grupo de risco (sedentárias e com sobrepeso/obesidade), porém o mesmo não foi observado nas com excesso de peso e consideradas ativas fisicamente (p=0,734). Houve associação positiva entre as idosas eutróficas sedentárias (p=0,047) em relação ao risco para colesterol. Quando observado, o diabetes não obteve associação em nenhum dos grupos. Conclusão: A atividade física não foi considerada como fator de proteção para hipercolesterolemia, diabetes e hipertensão, possivelmente por causa da causalidade reversa, pois, a partir do diagnóstico da doença, essas mulheres, antes sedentárias, iniciaram a prática de atividade física, contribuindo para esses resultados.
ISSN:1806-1222
1806-1230
DOI:10.5020/18061230.2014.p527