Quality-of-life self-assessment, risk of dysphagia, and swallowing disorders in COVID-19 inpatients

ABSTRACT Purpose: to identify the impact of swallowing changes and dysphagia complaints on quality-of-life and eating self-assessments of COVID-19 inpatients. Methods: the study comprised 54 COVID-19 inpatients above 18 years old, whose swallowing was clinically assessed by a speech-language-hearing...

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Published in:Revista CEFAC Vol. 24; no. 6
Main Authors: Barros, Renata Mendonça de, Moreti, Felipe, Menezes, Aline Medeiros Gonçalves de, Ferreira, Fernanda de Lima, Fonseca, Jaqueline Drigo da, Souza, Tairine de Santana, Melo, Valéria Cardoso de
Format: Journal Article
Language:English
Published: ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial 2022
Associação Brasileira de Motricidade Orofacial - ABRAMO
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Summary:ABSTRACT Purpose: to identify the impact of swallowing changes and dysphagia complaints on quality-of-life and eating self-assessments of COVID-19 inpatients. Methods: the study comprised 54 COVID-19 inpatients above 18 years old, whose swallowing was clinically assessed by a speech-language-hearing therapist. They were classified regarding food intake (with the FOIS scale) and degree of dysphagia. They also filled out a sample characterization questionnaire and the SWAL-QOL and EAT-10 protocols. Results: the respiratory condition led to worse quality-of-life self-assessment Fatigue results, oral food intake and dysphagia severity classifications. Females had worse quality-of-life self-assessment Burden and Food selection scores. Swallowing complaints were associated with worse eating self-assessments. Patients at risk of dysphagia had worse quality-of-life self-assessments in five out of the 11 domains, worse oral food intake levels, and worse dysphagia severity. Conclusion: COVID-19 inpatients commonly have swallowing complaints and are at risk of dysphagia, with worse quality-of-life self-assessment, lower oral food intake classification, and worse dysphagia severity rating. RESUMO Objetivos: identificar o impacto de alterações na deglutição e queixa de disfagia na autoavaliação da qualidade de vida e na autoavaliação da alimentação de pacientes internados com COVID-19. Métodos: participaram do estudo 54 indivíduos acima de 18 anos com COVID-19 internados, submetidos à avaliação clínica da deglutição por fonoaudiólogo, classificados em relação à ingestão alimentar pela escala FOIS e grau da disfagia, que preencheram um questionário de caracterização da amostra e os protocolos SWAL-QOL e EAT-10. Resultados: a condição respiratória determinou piores resultados na autoavaliação da qualidade de vida no domínio Fadiga, na definição da ingesta de alimentos via oral e na classificação da gravidade da disfagia. Indivíduos do gênero feminino apresentaram pior autoavaliação da qualidade de vida nos domínios Deglutição como um fardo e Seleção do alimento. Houve associação entre queixa de deglutição e pior autoavaliação da alimentação. Pacientes em risco para disfagia apresentaram pior autoavaliação da qualidade de vida em cinco dos 11 domínios, pior nível de ingesta de alimentos via oral e pior gravidade da disfagia. Conclusão: pacientes internados com COVID-19 comumente apresentam queixas de deglutição e encontram-se em risco para disfagia, apresentando pior autoavaliação da qualidade de vida, menor nível em classificação da escala de ingesta de alimentos via oral e pior classificação da gravidade da disfagia.
ISSN:1516-1846
1982-0216
1982-0216
DOI:10.1590/1982-0216/20222467422