Importância da cirurgia plástica para mulheres mastectomizadas e o papel do Sistema Único de Saúde: revisão integrativa

■ RESUMO Introdução: Os benefícios da realização de reconstrução mamária em pacientes mastectomizadas vão muito além da estética, contribuindo para a saúde emocional, autoestima e vida sexual da mulher. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo abordar a relevância da realização da cirurgia...

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Published in:Revista Brasileira de cirurgia plástica Vol. 36; no. 4; pp. 457 - 465
Main Authors: BRANDÃO, BRENDA LOPES, SILVA, ARIEL CARÍSSIMO BARBOSA, FRANCISQUINI, ÍTALO NACIF, GOUVÊA, MARIANA MACHADO, LOBÃO, LÚCIA MEIRELLES
Format: Journal Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 01-10-2021
Subjects:
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Description
Summary:■ RESUMO Introdução: Os benefícios da realização de reconstrução mamária em pacientes mastectomizadas vão muito além da estética, contribuindo para a saúde emocional, autoestima e vida sexual da mulher. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo abordar a relevância da realização da cirurgia plástica em mulheres mastectomizadas no Brasil, bem como evidenciar os direitos da mulher, dentro do Sistema Único de Saúde, durante o processo. Métodos: Para isso, foi realizada uma revisão integrativa de caráter qualitativo através da coleta de dados nas plataformas SciELO, PubMed e LILACS, além de uma pesquisa complementar no Google Acadêmico. Os artigos incluídos no estudo foram analisados pelo método de conteúdo. Resultados: No total foram incluídos 21 artigos, nos quais observou-se que as mulheres mastectomizadas relatavam sentimentos de medo, vergonha, sofrimento, redução da sexualidade e insatisfação. Também foi observado que esses sentimentos diminuíram após a realização do procedimento estético. Conclusão: Pelo fato de as mamas representarem um símbolo de sensualidade e orgulho feminino, é de extrema importância que o Sistema Único de Saúde, assim como os profissionais da saúde estejam capacitados para acolher e sanar as dúvidas das pacientes, garantindo que não haja negligência no cuidado e proporcionando um tratamento digno.
ISSN:2177-1235
DOI:10.5935/2177-1235.2021RBCP0132