“Só sei que é uma doença”: conhecimento de gestantes sobre sífilis

Objetivo: Analisar o conhecimento de mulheres que realizaram consultas de pré-natal em relação à sífilis e as orientações recebidas acerca da prevenção de sífilis gestacional. Métodos: Pesquisa qualitativa e descritiva, desenvolvida com oito gestantes, em uma unidade de Atenção Primária à Saúde (APS...

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Published in:Revista brasileira em promoção da saúde = Brazilian journal in health promotion Vol. 34; pp. 1 - 10
Main Authors: Gomes, Natália da Silva, Prates, Lisie Alende, Wilhelm, Laís Antunes, Lipinski, Jussara Mendes, Velozo, Kelly Dayane Stochero, Pilger, Carolina Heleonora, Perez, Rhayanna de Vargas
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Fortaleza Universidade de Fortaleza - Centro de Ciências da Saúde 01-02-2021
Universidade de Fortaleza
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Summary:Objetivo: Analisar o conhecimento de mulheres que realizaram consultas de pré-natal em relação à sífilis e as orientações recebidas acerca da prevenção de sífilis gestacional. Métodos: Pesquisa qualitativa e descritiva, desenvolvida com oito gestantes, em uma unidade de Atenção Primária à Saúde (APS), de um município de Fronteira Oeste, Rio Grande do Sul, Brasil, por meio da técnica de entrevista semiestruturada, no período de setembro a outubro de 2019. Os achados foram interpretados por meio da análise temática, emergindo duas categorias temáticas: Conhecimento sobre a sífilis e Orientações sobre a prevenção da sífilis na gestação. Resultados: As gestantes investigadas demonstraram conhecimento restrito sobre sífilis e sífilis gestacional. Relataram que as orientações no pré-natal são superficiais. Disseram que a transmissão da sífilis ocorre por via sexual e demonstraram surpresa quanto às complicações da doença para o bebê, evidenciando o desconhecimento sobre a sífilis congênita. Citaram o preservativo como método de prevenção, porém relataram não utilizar quando o parceiro é fixo. Demonstraram conhecimento restrito sobre a interpretação dos testes rápidos, não mencionando a realização do exame não treponêmico como método diagnóstico e confirmatório da doença. Conclusão: A lacuna identificada pelo conhecimento limitado das gestantes investigadas sobre a sífilis e a prevenção da sífilis gestacional pode ser suprida por meio da realização de atividades de educação em saúde, tendo o enfermeiro como agente promotor.
ISSN:1806-1230
1806-1222
1806-1230
DOI:10.5020/18061230.2021.10964