Perfil clínico-epidemiológico de usuários de saúde submetidos à Intervenção Coronária Percutânea

Introdução: A doença arterial coronariana representa a afecção de maior prevalência mundial. O tratamento desta doença se dá pela intervenção coronária percutânea (ICP). Objetivo: Delinear o perfil clínico-epidemiológico dos usuários de saúde submetidos à ICP em um Hospital do estado do Rio Grande d...

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Published in:Medicina (Sao Paulo. 197?) Vol. 55; no. 1
Main Authors: Arce, João Pedro Sperluk, Oliveira, Liliane Gonçalves, Ferreira, Paulo Emilio Botura, Eggres, Danielen Antunes, Tanaka, Ana Karina Silva da Rocha, Lana, Letice Dalla
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 04-05-2022
Subjects:
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Summary:Introdução: A doença arterial coronariana representa a afecção de maior prevalência mundial. O tratamento desta doença se dá pela intervenção coronária percutânea (ICP). Objetivo: Delinear o perfil clínico-epidemiológico dos usuários de saúde submetidos à ICP em um Hospital do estado do Rio Grande do Sul. Métodos: Pesquisa exploratória, de abordagem quantitativa realizada em 188 prontuários de usuários de saúde submetidos à ICP eletiva ou de urgência com uso de stent ou não no ano de 2018. Valores de p< 0,05 representaram diferenças estatísticas significativas. Resultados: Usuários com diagnóstico de angina instável (n=16; 17,8%), sintomas diagnósticos de angina instável (n= 61; 67,8%) e diagnóstico de angina pectoris (n=52; 57,8%) apresentaram significativamente maior probabilidade de serem submetidos à ICP em caráter eletivo (p<0,001). Usuários com diagnóstico para infarto agudo do miocárdio (n=59; 60,2%) e sintomatologia com evolução maior que 24 horas (n=30; 30,6%) e menor que 24 horas (n=24; 24,5%), com dislipidemia (n=38; 38,8%) e que fizeram cateterismo no mesmo dia (n=87; 88,8%) são significativamente mais propensos a realizar cirurgia de urgência (p<0,05). Além disso, os dados evidenciaram que o diagnóstico de angina instável potencializa novas cardiomiopatias (n=9, 47,4%; p<0,001) e reestenose (n=5; 26,3%; p= 0,002). Conclusão: É necessário criar estratégias para fortalecer a Rede de Atenção à Saúde (RAS) com ações de prevenção, promoção e reabilitação à saúde, visando a qualidade no diagnóstico, tratamento e reabilitação.  
ISSN:0076-6046
2176-7262
DOI:10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2022.189515