Práticas de responsabilidade socioambiental e o desempenho organizacional em companhias abertas

Objetivo: Analisar a relação entre as práticas de responsabilidade socioambiental no desempenho das companhias abertas listadas na [B3]. Metodologia: Foram utilizadas informações sociais e ambientais encontradas nos relatórios anuais de sustentabilidade divulgados de acordo com o padrão GRI 4 (Globa...

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Published in:Revista Ambiente Contábil Vol. 14; no. 1; pp. 88 - 109
Main Authors: Tres, Naline, Dalla Porta, Claudia, Mazzioni, Sady, Baú Dal Magro, Cristian, Di Domenico, Daniela
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 05-01-2022
Subjects:
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Summary:Objetivo: Analisar a relação entre as práticas de responsabilidade socioambiental no desempenho das companhias abertas listadas na [B3]. Metodologia: Foram utilizadas informações sociais e ambientais encontradas nos relatórios anuais de sustentabilidade divulgados de acordo com o padrão GRI 4 (Global Reporting Initiative). Para o desempenho econômico considerou-se as métricas EBITDA e ROA, enquanto para o desempenho financeiro utilizou-se market-to-book e Q de Tobin, coletadas na plataforma Economática®. Utilizou-se a regressão logística binomial para avaliar 220 observações correspondentes ao período de 2014 a 2018. Resultados: Não foi possível constatar a relação entre a divulgação das práticas socioambientais sobre o desempenho econômico, mensurado pelas variáveis de resultado contábil das empresas. Contudo, sugere que exista influência negativa da divulgação de informações das práticas socioambientais no desempenho financeiro mensurado por variáveis de mercado. Contribuições do Estudo: Apesar das exigências interpostas pelo conjunto dos stakeholders sobre as empresas para a prática de ações socioambientais, o mercado não reconhece de modo favorável o esforço organizacional. Os resultados apontam para indícios de que os investidores podem considerar os investimentos organizacionais em práticas socioambientais como indesejáveis.
ISSN:2176-9036
2176-9036
DOI:10.21680/2176-9036.2022v14n1ID23452