Competências do bibliotecário: o exercício da mediação implícita e explícita na biblioteca universitária

Os princípios da mediação têm sido aplicados em diversos contextos culturais e sociais por permitir a apropriação da informação de forma direta ou indireta. No ambiente das bibliotecas universitárias, a interação entre o usuário e o bibliotecário faz-se indispensável não só pela troca de experiência...

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Published in:Revista Ibero-americana de Ciência da Informação Vol. 11; no. 2; pp. 431 - 448
Main Authors: Almeida, Larisse Macêdo de, Farias, Gabriela Belmont de, Farias, Maria Giovanna Guedes
Format: Journal Article
Language:English
Published: Universidade de Brasília 28-05-2018
Subjects:
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Description
Summary:Os princípios da mediação têm sido aplicados em diversos contextos culturais e sociais por permitir a apropriação da informação de forma direta ou indireta. No ambiente das bibliotecas universitárias, a interação entre o usuário e o bibliotecário faz-se indispensável não só pela troca de experiências, mas, principalmente, para a construção de conhecimentos. Este estudo tem como objetivo identificar quais são as competências necessárias ao bibliotecário para atuar como mediador da informação na biblioteca universitária, procurando especificar as demandas da mediação implícita e explícita. O conceito de mediação da informação requer o envolvimento de sujeitos protagonistas, que se apropriam do conhecimento e que direcionam as ações para a construção colaborativa. Apesar de ser uma ação fundamental do fazer bibliotecário, nem sempre a mediação faz parte do cotidiano das bibliotecas de forma eficiente. Observamos que, para exercer o papel de mediador, o bibliotecário necessita de uma série de competências, as quais estão relacionadas à organização, representação, acesso, utilização, apropriação da informação e ao comportamento humano frente às necessidades informacionais, entre outras. Identificamos que as atividades da mediação explícita podem exigir um número maior de competências do bibliotecário, entretanto, as ações desenvolvidas na mediação implícita possuem influência direta na qualidade da mediação explícita, demonstrando a necessidade do trabalho cooperativo entre os profissionais dos diversos setores. Concluímos que o bibliotecário deve buscar traçar trajetórias cognitivas e empreendê-las de forma consciente pautadas nos princípios da mediação implícita ou explícita, a fim de que o processo de mediação esteja sempre centrado nas necessidades do usuário e voltado para um processo continuo de apropriação da informação.
ISSN:1983-5213
1983-5213
DOI:10.26512/rici.v11.n2.2018.8336