Detecção molecular e análise filogenética da sequência parcial do gene da proteína do capsídeo do vírus da faixa das nervuras do morangueiro

O morango cultivado (Fragaria x ananassa Duch. (Rosaceae) é um híbrido originado pelo cruzamento das espécies americanas Fragaria chiloensis e Fragaria virginiana e pertence à família Rosaceae. O morangueiro possui reprodução vegetativa e, por isso, é comum o acúmulo de viroses e outras doenças de d...

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Published in:Agropecuária Catarinense Vol. 34; no. 2; pp. 37 - 41
Main Authors: Corrêa Puttkammer, Catarina, Zappelini, Julia, Henrique Ferrero Klabunde, Gustavo, Pedro Guerra, Miguel
Format: Magazine Article
Language:English
Published: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina 20-08-2021
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Description
Summary:O morango cultivado (Fragaria x ananassa Duch. (Rosaceae) é um híbrido originado pelo cruzamento das espécies americanas Fragaria chiloensis e Fragaria virginiana e pertence à família Rosaceae. O morangueiro possui reprodução vegetativa e, por isso, é comum o acúmulo de viroses e outras doenças de difícil controle. Uma das quatro viroses mais importantes na cultura do morango é causada pelo vírus da faixa das nervuras (Strawberry vein banding virus – SVBV), que é transmitido no campo por afídeos, de maneira semipersistente. Para melhorar o conhecimento genômico, são recomendadas técnicas moleculares e a classificação de isolados de SVBV. Um dos determinantes primários da transmissibilidade e especificidade por afídeos é a proteína do capsídeo, que possui importância crítica para o estabelecimento da infecção. Neste trabalho, foi sequenciada parcialmente a proteína do capsídeo do gene do SVBV de um isolado alemão, inoculado em morangueiros e mantido em casa de vegetação no Brasil, por mais de dez anos. Foi realizada a análise filogenética comparando as sequências contidas no GenBank com o objetivo de elucidar as relações evolutivas nesta espécie. As análises filogenéticas mostraram que a sequência do isolado está mais próxima dos isolados dos EUA e Egito. Estes resultados contribuem para a melhor elucidação dos mecanismos de evolução do vírus e do patossistema em questão.
ISSN:0103-0779
2525-6076
DOI:10.52945/rac.v34i2.1115