Risco cardiovascular e prática de atividade física em crianças e adolescentes de Muzambinho/MG: influência do gênero e da idade

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A doença cardiovascular inicia na infância e está atrelada à presença de fatores de risco cardiovascular (FRC). A prevalência desses fatores varia em diferentes populações brasileiras, tendo sido estudada principalmente em cidades de médio e grande porte. Este estudo avaliou a...

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Published in:Revista brasileira de medicina do esporte Vol. 17; no. 4; pp. 232 - 236
Main Authors: Chehuen, Marcel da Rocha, Bezerra, Allan Irwin Leite, Bartholomeu, Teresa, Junqueira, Nívia Oliveira, Rezende, Januária Andrea Souza, Basso, Luciano, Oliveira, Jorge Alberto, Lemos, Wilian Peres, Tani, Go, Prista, Antonio, Maia, José António Ribeiro, Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte 01-08-2011
Subjects:
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Summary:INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A doença cardiovascular inicia na infância e está atrelada à presença de fatores de risco cardiovascular (FRC). A prevalência desses fatores varia em diferentes populações brasileiras, tendo sido estudada principalmente em cidades de médio e grande porte. Este estudo avaliou a prevalência dos FRC e da prática de atividade física (AF) em crianças e adolescentes de Muzambinho, uma cidade de pequeno porte. MÉTODO: Foram avaliados 205 sujeitos (entre sete e 18 anos - 108 do gênero masculino). Foram medidos: peso, estatura, glicemia, colesterolemia, pressão arterial (PA) e prática de AF. As comparações foram realizadas pelo teste do Qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalência de sobrepeso foi de 19% e de valores alterados de PA, glicemia e colesterolemia foram de, respectivamente, 11, 5 e 15%. Não houve diferença na prevalência dos FRC entre os sexos. O tabagismo, o alcoolismo, a PA alterada e a insuficiência de AF aumentaram com a idade. Setenta e nove por cento dos sujeitos praticavam AF de locomoção, 10% ocupacional, 97% nas aulas de educação física, 72% no recreio e 90% de lazer. Noventa e dois por cento foram considerados ativos. A prática de AF ocupacional foi maior nas meninas e aumentou nos meninos com a idade. A prevalência de AF de lazer e recreio diminuiu com a idade nos dois sexos. CONCLUSÃO: A prevalência de FRC, exceto do sedentarismo, foi expressiva, não diferiu entre os sexos e aumentou com a idade. A prática de AF de todos os tipos foi alta, diferenciou-se entre os sexos e diminuiu com a idade.
ISSN:1806-9940
DOI:10.1590/S1517-86922011000400003