Diretrizes de 2017 para manejo da hipertensão arterial em cuidados primários nos países de língua portuguesa
A meta da Organização Mundial da Saúde de reduzir a mortalidade por doenças crónicas não transmissíveis em 2% ao ano exige um enorme esforço por parte dos países. Esse grande desafio lançado pela Organização Mundial de Saúde requer uma ação política global e concertada através de medidas nas comunid...
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Published in: | Revista portuguesa de cardiologia Vol. 36; no. 11; pp. 789 - 798 |
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Main Authors: | , , , , , , , , , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Elsevier España, S.L.U
01-11-2017
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Summary: | A meta da Organização Mundial da Saúde de reduzir a mortalidade por doenças crónicas não transmissíveis em 2% ao ano exige um enorme esforço por parte dos países. Esse grande desafio lançado pela Organização Mundial de Saúde requer uma ação política global e concertada através de medidas nas comunidades, com intervenções populacionais de cunho custo‐efetivo para reduzir prevalência das doenças crónicas não transmissíveis e dos seus fatores de risco. A hipertensão arterial tem grande prevalência nas populações dos países de língua portuguesa e representa o principal fator de risco para complicações como acidente vascular cerebral, enfarte agudo do miocárdio e doença renal crónica, correspondendo em importância à dislipidemia e obesidade para as doenças ateroscleróticas. Ações conjuntas que visem à implementação de medidas de prevenção primária poderão reduzir os desfechos relacionados com a doença hipertensiva, especialmente acidente vascular cerebral e enfarte agudo do miocárdio. Torna‐se necessário garantir a implementação dessas diretrizes para o tratamento da HTA no terreno, através de um processo continuado, que envolva fundamentalmente ações de educação, de mudança do estilo de vida e garantia de acesso aos medicamentos.
The World Health Organization goal's to reduce mortality due to chronic non‐communicable diseases by 2% per year demands a huge effort from member countries. This challenge for health professionals requires global political action on implementation of social measures, with cost‐effective population interventions to reduce chronic non‐communicable diseases and their risk factors. Systemic arterial hypertension is highly prevalent in Portuguese‐speaking countries, and is a major risk factor for complications such as stroke, acute myocardial infarction and chronic kidney disease, rivaling dyslipidemia and obesity in importance for the development of atherosclerotic disease. Joint actions to implement primary prevention measures can reduce outcomes related to hypertensive disease, especially ischemic heart disease and stroke. It is essential to ensure the implementation of guidelines for the management of systemic hypertension via a continuous process involving educational actions, lifestyle changes and guaranteed access to pharmacological treatment. |
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ISSN: | 0870-2551 2174-2030 |
DOI: | 10.1016/j.repc.2017.10.006 |